Olá a todos
segue novo projeto, um bimotor desenvolvido para fotografia aérea e fpv. envergadura de 1,2m e peso estimado na casa de 1kg, devo começar a construir em breve.
baseado em meu melhor voador, o Kepler, em versão menor e desmontável para transporte, com algumas características de projeto copiadas descaradamente do Borjet Maja. deve caber em uma caixa de aproximadamente 45x20x25cm para transporte.
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maja reduzido para 1,20m de envergadura e com helice de 8", apenas para comparativo e idéias
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projeto preliminar
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fuselagem, em depron 4mm reforçada com varetas de balsa 0,6mm e fibra de vidro fina
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plane-in-the-box
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longarinas e joiners
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longarinas e joiners - vista superior
próximo passo é desenhar fixações dos motores, calcular se o cg vai ficar ok e pensar nos últimos detalhes.
Galileu v2 - Bimotor encaixotável p/ fpv - modelo 3D
Galileu v2 - Bimotor encaixotável p/ fpv - modelo 3D
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caiomattos
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a idéia do poliedro é aumentar a estabilidade. poderia ser somente diedro, mas com o poliedro, a seção central fica plana (melhor para apoiar na fuselagem) e facilita a longarina, e já aproveito a junção no 1/3 da asa, logo após os motores, para fazer o poliedro.
a idéia é compactar o avião, desta forma eu acho que consegui um bom resultado.
a idéia é compactar o avião, desta forma eu acho que consegui um bom resultado.
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caiomattos
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Na verdade o diedro e afins, fazer justamento o contrario... para que o avião fique mais instavel!
Como voce que carregar um peso extra (a camera) te aconselho a fazer uma asa sem diedro, com uma corda estreita e com envergadura grande e utilize a geometria trapezoidal (pra não ficar muito dificil de construir).
A corda estreita e uma envergadura maior vão melhorar sua sustentação... e aumentar sua estabilidade... coloque ailerons grandes... para que se ficar muito estavel não precise fazer um diedro na asa.
Como voce que carregar um peso extra (a camera) te aconselho a fazer uma asa sem diedro, com uma corda estreita e com envergadura grande e utilize a geometria trapezoidal (pra não ficar muito dificil de construir).
A corda estreita e uma envergadura maior vão melhorar sua sustentação... e aumentar sua estabilidade... coloque ailerons grandes... para que se ficar muito estavel não precise fazer um diedro na asa.
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caiomattos
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alexandre lopes
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[quote:54cd846546="caiomattos"]Na verdade o diedro e afins, fazer justamento o contrario... para que o avião fique mais instavel![/quote:54cd846546]
Concordo com o Caio,
Em situações de vento! Somente em situações de vento, qualquer objeto voador com diedro sofre muito mais, do que um modelo sem diedro.
Mayer,
Do geral está ficando muito bom, a Asa vai fazer Multi CG? Com alguns pontos para adiantar ou atrasar igual ao Borjet Maja?
Concordo com o Caio,
Em situações de vento! Somente em situações de vento, qualquer objeto voador com diedro sofre muito mais, do que um modelo sem diedro.
Mayer,
Do geral está ficando muito bom, a Asa vai fazer Multi CG? Com alguns pontos para adiantar ou atrasar igual ao Borjet Maja?
Na teoria, não existe diferença entre teoria e prática; mas na prática, existe.
amigo, eu te garanto que tenho uma boa experiencia no assunto, e esse modelo tem características próprias por vários motivos.
aumentando a corda gera mais sustentação e arrasto. engordando o perfil também. uma asa com mais corda, menos envergadura e um perfil mais gordo é fácil de construir e fica forte, uma asa com a mesma área e perfil mais fino, menos corda e mais envergadura fica mais pesada e/ou precisa de materiais melhores para e construção. também tem um detalhe que faz uma asa com menos envergadura e mais corda gerar mais sustentação, devido ao numero de reynolds, mas o buraco é mais embaixo e eu nem vou tocar nesse assunto.
o diedro aumenta a estabilidade sim, levando o avião a tender a voltar a posição nivelada se estiver em uma curva. os ailerons estão bem dimensionados, e com pouca amplitude de comando o vôo deve ser bem tranquilo, com mais comando passa a ter características até acrobáticas.
esse projeto leva a característica de portabilidade. uma asa tripartida com poliedro e 1,2m cabe em um espaço de 45cm incluindo joiners fixos nas pontas. uma de 1,5m bipartida ocupa o dobro, contando joiners, e o esforço maior na raiz obriga a uma junção mais forte, sem contar o torque dos motores que também passaria a forçar a junção.
aumentando a corda gera mais sustentação e arrasto. engordando o perfil também. uma asa com mais corda, menos envergadura e um perfil mais gordo é fácil de construir e fica forte, uma asa com a mesma área e perfil mais fino, menos corda e mais envergadura fica mais pesada e/ou precisa de materiais melhores para e construção. também tem um detalhe que faz uma asa com menos envergadura e mais corda gerar mais sustentação, devido ao numero de reynolds, mas o buraco é mais embaixo e eu nem vou tocar nesse assunto.
o diedro aumenta a estabilidade sim, levando o avião a tender a voltar a posição nivelada se estiver em uma curva. os ailerons estão bem dimensionados, e com pouca amplitude de comando o vôo deve ser bem tranquilo, com mais comando passa a ter características até acrobáticas.
esse projeto leva a característica de portabilidade. uma asa tripartida com poliedro e 1,2m cabe em um espaço de 45cm incluindo joiners fixos nas pontas. uma de 1,5m bipartida ocupa o dobro, contando joiners, e o esforço maior na raiz obriga a uma junção mais forte, sem contar o torque dos motores que também passaria a forçar a junção.
alexandre, esse modelo vai voar um pouco mais rápido, com uma carga alar mais alta e mais potencia.
pensei em fazer igual o maja, mas acho que vou ficar apenas com o passeio da bateria. já vai ser suficiente, e não altera o volume de cauda. posso até pensar em uma segunda opção da asa mais pra frente se for interessante, mas pra trás não, reduziria o momento do leme e profundor e os calculos iam todos por água abaixo.
pensei em fazer igual o maja, mas acho que vou ficar apenas com o passeio da bateria. já vai ser suficiente, e não altera o volume de cauda. posso até pensar em uma segunda opção da asa mais pra frente se for interessante, mas pra trás não, reduziria o momento do leme e profundor e os calculos iam todos por água abaixo.
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caiomattos
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Se o modelo vai carregar um peso extra (câmera), diminuir o arrasto é sempre uma boa. Uma corda menor gera menor arrasto parasita menor, e como a sustentação maior do perfil esta no “começo” dele EU, no seu lugar, sacrificaria a corda para aumentar a envergadura...
Com relação ao Re, isso depende mais da densidade e viscosidade do ar (onde esta voando )... e como Re>= 2000 significa um escoamento laminar, a menos que queria esteja usando um perfil para escoamento turbulento, vai preferir uma corda menor...
Com relação a estrutura o que manda é a longarina... o perfil e tamanha da caverna pouco influenciarão.
quando o avião(com diedro ou triedro) está em uma curva a asa mais alta, fica muito inclinada próximo do eixo vertical... com a sustentação é vertical ao plano da asa, esse trecho da asa fica praticamente sem gerar sustentação, logo “cai” o outro lado fica próximo de ficar no plano horizontal, mas como esse trecho é pequeno ele não suporta o peso todo. O próximo passo é o avião nivelar, mas em um nível mais baixo do que eles estava e com menos velocidade...ou tens que aumentar a velocidade pra diminuir o efeito.... na minha opinião isso não é estabilidade.
Muito legal o esquema da asa tripartida e melhor ainda ele caber em 45 cm... tenho problema com espaço em casa... E o bom é que como terá dois motores nesse trecho da asa já terá que ser reforçado, logo fica bem melhor mesmo
Quando começar a construir, não esqueça de postar fotos....
Cara, todos os comentários que fiz foram baseados em um modelo que voará devagar (pois quer tirar fotos) e carregará um peso extra (câmera) sem desperdício de potencia (pra poder voar mais).
Obs.: Meus comentários são refletem apenas meu ponto de vista... não quero desrespeitar sua experiência.
Com relação ao Re, isso depende mais da densidade e viscosidade do ar (onde esta voando )... e como Re>= 2000 significa um escoamento laminar, a menos que queria esteja usando um perfil para escoamento turbulento, vai preferir uma corda menor...
Com relação a estrutura o que manda é a longarina... o perfil e tamanha da caverna pouco influenciarão.
quando o avião(com diedro ou triedro) está em uma curva a asa mais alta, fica muito inclinada próximo do eixo vertical... com a sustentação é vertical ao plano da asa, esse trecho da asa fica praticamente sem gerar sustentação, logo “cai” o outro lado fica próximo de ficar no plano horizontal, mas como esse trecho é pequeno ele não suporta o peso todo. O próximo passo é o avião nivelar, mas em um nível mais baixo do que eles estava e com menos velocidade...ou tens que aumentar a velocidade pra diminuir o efeito.... na minha opinião isso não é estabilidade.
Muito legal o esquema da asa tripartida e melhor ainda ele caber em 45 cm... tenho problema com espaço em casa... E o bom é que como terá dois motores nesse trecho da asa já terá que ser reforçado, logo fica bem melhor mesmo
Quando começar a construir, não esqueça de postar fotos....
Cara, todos os comentários que fiz foram baseados em um modelo que voará devagar (pois quer tirar fotos) e carregará um peso extra (câmera) sem desperdício de potencia (pra poder voar mais).
Obs.: Meus comentários são refletem apenas meu ponto de vista... não quero desrespeitar sua experiência.
sem problemas, é que do jeito que você falou parecia que era apenas no achômetro.
bom, a idéia é ter um modelo um pouco mais pesado mesmo, com uma asa com menos área para voar mais rápido e apanhar menos do vento. então vou ter motores mais fortes do que precisa e carregar uma bateria maior do que precisa.
a câmera é uma GoPro2, que pesa 200g com o case de proteção e é feita para esportes radicais, tira fotos perfeitas a cada 0,5s mesmo com o avião em maior velocidade.
atualmente estou utilizando um avião de 1,8m de envergura, perfil fino, diedro e 2kg total. o vôo é muito estável, mas o vento acaba carregando ele.
vou manter a asa retangular pois fazer o washout no método construtivo que eu vou utilizar é impossível. eu tenho um aero maiorzinho com afilamento, e já passei por alguns stalls de ponta, em baixa altitude vindo para pouso. é triste cair na cabeceira da pista, e pior ainda quando em área urbana, que a pista é limitada a um pequeno terreno, e o stall acontece em cima de uma rua ou terreno do vizinho.
com esse modelo, pretendo vir pra pouso mais rápido mesmo, e reforçar a fuselagem. se estolar, com a asa retangular, estola de badalo, e normalmente dá pra recuperar. com asa afilada e sem whashout, é de ponta>parafuso>chão.
e sobre a longarina, poderia fazer com materiais melhores e reduzir o perfil, mas o projeto leva em conta material e técnicas construtivas. uns milimetros a mais na espessura do perfil são bem vindos para ajudar nesse ponto, quanto maior a espessura, maior a inércia com o mesmo material.
bom, a idéia é ter um modelo um pouco mais pesado mesmo, com uma asa com menos área para voar mais rápido e apanhar menos do vento. então vou ter motores mais fortes do que precisa e carregar uma bateria maior do que precisa.
a câmera é uma GoPro2, que pesa 200g com o case de proteção e é feita para esportes radicais, tira fotos perfeitas a cada 0,5s mesmo com o avião em maior velocidade.
atualmente estou utilizando um avião de 1,8m de envergura, perfil fino, diedro e 2kg total. o vôo é muito estável, mas o vento acaba carregando ele.
vou manter a asa retangular pois fazer o washout no método construtivo que eu vou utilizar é impossível. eu tenho um aero maiorzinho com afilamento, e já passei por alguns stalls de ponta, em baixa altitude vindo para pouso. é triste cair na cabeceira da pista, e pior ainda quando em área urbana, que a pista é limitada a um pequeno terreno, e o stall acontece em cima de uma rua ou terreno do vizinho.
com esse modelo, pretendo vir pra pouso mais rápido mesmo, e reforçar a fuselagem. se estolar, com a asa retangular, estola de badalo, e normalmente dá pra recuperar. com asa afilada e sem whashout, é de ponta>parafuso>chão.
e sobre a longarina, poderia fazer com materiais melhores e reduzir o perfil, mas o projeto leva em conta material e técnicas construtivas. uns milimetros a mais na espessura do perfil são bem vindos para ajudar nesse ponto, quanto maior a espessura, maior a inércia com o mesmo material.