É minha gente, os eletricos estão na aviação escala, demorou
- Arthur S. de Almeida
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- Registrado em: Ter Jul 05, 2011 11:37 pm
- Localização: Foz do Iguaçu, PR
[quote:adb1db2c85="alexcmag"][quote:adb1db2c85="rafakrav"]Curiosidade... Lembram que tinham feito um sistema que "girava" para gerar sustentação a uns tempos atrás? Que o aero parecia um cortador de grama lá.
O conceito era o seguinte, eram 2 ou 3 tubos com "espirais" no meio e quando estes giravam geravam sustentação...
Se fosse construido um avião com uma "cobertura" disso nas asas (digamos, a asa normal e uma pequena parte disso ficaria para fora) girando pequenos geradores dentro do avião sem gerar um arrasto enorme, isso não ajudaria?
Apenas idéias, rsrs[/quote:adb1db2c85]
E lá vem outro moto-contínuo...
Não existe isto de girar pequenos geradores, [b:adb1db2c85]qualquer coisa que gere energia gasta mais energia do que gera no processo. [/b:adb1db2c85]
E este fan wing só é útil para demonstrar a equação de Bernoulli, e pra mais nada. O protótipo mostrado no evento aeronáutico, que gerou este vídeo, na minha opinião é apenas para captar investimentos de incautos e ganhar uma grana em cima, mas não algo com aplicação prática.
[img:adb1db2c85]http://www.ignitepixels.com/ilold/lulz/3/examples/facepalm_picard.jpg[/img:adb1db2c85][/quote:adb1db2c85]
tem algo errado com essa sua frase, senão não existiria usinas de energia.
O que o rafakrav quis dizer (eu acho) é de colocar um sistema de dínamos, para ir alimentando a bateria e assim o avião se tornar mais econômico.
O conceito era o seguinte, eram 2 ou 3 tubos com "espirais" no meio e quando estes giravam geravam sustentação...
Se fosse construido um avião com uma "cobertura" disso nas asas (digamos, a asa normal e uma pequena parte disso ficaria para fora) girando pequenos geradores dentro do avião sem gerar um arrasto enorme, isso não ajudaria?
Apenas idéias, rsrs[/quote:adb1db2c85]
E lá vem outro moto-contínuo...
Não existe isto de girar pequenos geradores, [b:adb1db2c85]qualquer coisa que gere energia gasta mais energia do que gera no processo. [/b:adb1db2c85]
E este fan wing só é útil para demonstrar a equação de Bernoulli, e pra mais nada. O protótipo mostrado no evento aeronáutico, que gerou este vídeo, na minha opinião é apenas para captar investimentos de incautos e ganhar uma grana em cima, mas não algo com aplicação prática.
[img:adb1db2c85]http://www.ignitepixels.com/ilold/lulz/3/examples/facepalm_picard.jpg[/img:adb1db2c85][/quote:adb1db2c85]
tem algo errado com essa sua frase, senão não existiria usinas de energia.
O que o rafakrav quis dizer (eu acho) é de colocar um sistema de dínamos, para ir alimentando a bateria e assim o avião se tornar mais econômico.
- Farleytufao
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[quote:1962932866="Arthur S. de Almeida"][quote:1962932866="alexcmag"][quote:1962932866="rafakrav"]Curiosidade... Lembram que tinham feito um sistema que "girava" para gerar sustentação a uns tempos atrás? Que o aero parecia um cortador de grama lá.
O conceito era o seguinte, eram 2 ou 3 tubos com "espirais" no meio e quando estes giravam geravam sustentação...
Se fosse construido um avião com uma "cobertura" disso nas asas (digamos, a asa normal e uma pequena parte disso ficaria para fora) girando pequenos geradores dentro do avião sem gerar um arrasto enorme, isso não ajudaria?
Apenas idéias, rsrs[/quote:1962932866]
E lá vem outro moto-contínuo...
Não existe isto de girar pequenos geradores, [b:1962932866]qualquer coisa que gere energia gasta mais energia do que gera no processo. [/b:1962932866]
E este fan wing só é útil para demonstrar a equação de Bernoulli, e pra mais nada. O protótipo mostrado no evento aeronáutico, que gerou este vídeo, na minha opinião é apenas para captar investimentos de incautos e ganhar uma grana em cima, mas não algo com aplicação prática.
[img:1962932866]http://www.ignitepixels.com/ilold/lulz/3/examples/facepalm_picard.jpg[/img:1962932866][/quote:1962932866]
tem algo errado com essa sua frase, senão não existiria usinas de energia.
O que o rafakrav quis dizer (eu acho) é de colocar um sistema de dínamos, para ir alimentando a bateria e assim o avião se tornar mais econômico.[/quote:1962932866]
Não... uma usina hidroelétrica por exemplo, gasta muita energia (força daas águas) para girar uma turbina, e uma usina nuclear gasta muita energia termica (com a queima do urânio) para gerar energia também. Isso se repete com a heólica e afins!
O conceito era o seguinte, eram 2 ou 3 tubos com "espirais" no meio e quando estes giravam geravam sustentação...
Se fosse construido um avião com uma "cobertura" disso nas asas (digamos, a asa normal e uma pequena parte disso ficaria para fora) girando pequenos geradores dentro do avião sem gerar um arrasto enorme, isso não ajudaria?
Apenas idéias, rsrs[/quote:1962932866]
E lá vem outro moto-contínuo...
Não existe isto de girar pequenos geradores, [b:1962932866]qualquer coisa que gere energia gasta mais energia do que gera no processo. [/b:1962932866]
E este fan wing só é útil para demonstrar a equação de Bernoulli, e pra mais nada. O protótipo mostrado no evento aeronáutico, que gerou este vídeo, na minha opinião é apenas para captar investimentos de incautos e ganhar uma grana em cima, mas não algo com aplicação prática.
[img:1962932866]http://www.ignitepixels.com/ilold/lulz/3/examples/facepalm_picard.jpg[/img:1962932866][/quote:1962932866]
tem algo errado com essa sua frase, senão não existiria usinas de energia.
O que o rafakrav quis dizer (eu acho) é de colocar um sistema de dínamos, para ir alimentando a bateria e assim o avião se tornar mais econômico.[/quote:1962932866]
Não... uma usina hidroelétrica por exemplo, gasta muita energia (força daas águas) para girar uma turbina, e uma usina nuclear gasta muita energia termica (com a queima do urânio) para gerar energia também. Isso se repete com a heólica e afins!
Vejo muitos cães que latem e não mordem...
Vejo muitos que mordem e não latem...
Basicamente isso...
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- Arthur S. de Almeida
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- Luiz Phelipe
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O problema pessoal, é que tudo que for posto em um aeromodelo para gerar energia, gastará energia, coloque um gerador eolico, ele gerará arrasto que gerará consumo no motor, que gastará bateria, ou seja, aumenta o consumo com ganhos ínfimos,
Um dinamo no motor ira gerar um consumo a mais de bateria, o ganho será menor, placas solares são no momento o ''menos pior'', pois eles dependendo do projeto só aumentam a carga alar, mas se for só ''jogada'' em cima da asa vai gerar arrasto, aumentando o consumo.
Tudo nessa área é critico.
Um dinamo no motor ira gerar um consumo a mais de bateria, o ganho será menor, placas solares são no momento o ''menos pior'', pois eles dependendo do projeto só aumentam a carga alar, mas se for só ''jogada'' em cima da asa vai gerar arrasto, aumentando o consumo.
Tudo nessa área é critico.
[b:d0a1fc461a]Didático[/b:d0a1fc461a], vocês lembram que um aeromodelo com freio do speed ligado plana mais do que um com freio desativado?
Pois é, a rotação da hélice causa mais arrasto e gera uma pequena corrente, mas a perda de eficiência aerodinâmica não compensa a troca.
É física, não há nada que se coloque em um avião que vá regenerar [b:d0a1fc461a]vantajosamente[/b:d0a1fc461a] a energia da bateria a não ser outra bateria, um gerador movido à combustível (fóssil, natural, nuclear, etc) ou painéis solares.
Não há argumento, um avião precisa reduzir seu momento apenas para pousar, ai não adianta regenerar a bateria. A eficiência de um gerador eólico é boa, mas não chega a 100%, pois gera calor e outras perdas por atrito.
Em termos leigos, o que o avião perder em velocidade com o arrasto não vai recuperar depois.
Mesmo um motor híbrido não chega a ser vantajoso, um motor aeronáutico roda em velocidade quase constante durante todo o voo, logo é construído para rodar com maior eficiência.
Um motor híbrido automotivo consiste de um motor à combustão que funciona de maneira semelhante, com rotação constante em sua maior eficiência gerando energia para baterias e diretamente para o motor elétrico.
Um híbrido aeronáutico é excesso de peso.
Como o Alex falou, o regime aeronáutico é mais permanente, em um carro o regime é mais variado e essas soluções são vantajosas.
Pois é, a rotação da hélice causa mais arrasto e gera uma pequena corrente, mas a perda de eficiência aerodinâmica não compensa a troca.
É física, não há nada que se coloque em um avião que vá regenerar [b:d0a1fc461a]vantajosamente[/b:d0a1fc461a] a energia da bateria a não ser outra bateria, um gerador movido à combustível (fóssil, natural, nuclear, etc) ou painéis solares.
Não há argumento, um avião precisa reduzir seu momento apenas para pousar, ai não adianta regenerar a bateria. A eficiência de um gerador eólico é boa, mas não chega a 100%, pois gera calor e outras perdas por atrito.
Em termos leigos, o que o avião perder em velocidade com o arrasto não vai recuperar depois.
Mesmo um motor híbrido não chega a ser vantajoso, um motor aeronáutico roda em velocidade quase constante durante todo o voo, logo é construído para rodar com maior eficiência.
Um motor híbrido automotivo consiste de um motor à combustão que funciona de maneira semelhante, com rotação constante em sua maior eficiência gerando energia para baterias e diretamente para o motor elétrico.
Um híbrido aeronáutico é excesso de peso.
Como o Alex falou, o regime aeronáutico é mais permanente, em um carro o regime é mais variado e essas soluções são vantajosas.
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Spektrum - 2,4 GHz
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- alexcmag
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- Registrado em: Sex Fev 13, 2004 12:13 pm
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Nem preciso mais explicar por que tentar regenerar energia é inútil, pois o Edgar já explicou muito bem.
No caso deste avião, pelas linhas se percebe que o que puderam fazer para gastar menos energia já foi feito pois as linhas são muito fluídas, utilizaram material leve e tiveram toda a preocupação com eficiência.
Com relação a híbridos, qualquer carro híbrido ganha muito mais em ciclo urbano do que na estrada.
Por exemplo, teste do Honda Civic híbrido x gasolina nos EUA resultaram em:
Gasolina 1,8l 140hp (mesmo motor do que é vendido aqui): 10,6km/l na cidade, 15,3 km/l na estrada
Híbrido 1,3l 110hp + motor elétrico: 17km/l na cidade (melhora de 60%), 19,1km/l na estrada (melhora de 25%). Já andei num destes e é bem agradável, extremamente silencioso na cidade já que mantém o motor desligado a maior parte do tempo e mal se percebe quando está ligado pois ele se mantém em rotação quase constante.
No Brasil os números do 1,8 com gasolina são levemente piores por causa da nossa gasolina batizada com etanol, mas batem nuns 9,5 a 10 na cidade e 14 a 15 na estrada.
Percebe-se que é mais vantajoso no anda-e-para da cidade do que na estrada em velocidade constante, pois aproveita as reduções para recarregar a bateria.
Mas aviões voam em velocidade constante, então a maior parte das vantagens se perde.
As vantagens que se mantêm são a utilização de um motor a combustão menor e mais leve, pois só tem que suportar a média e não os picos de consumo. Os picos (decolagem, subida e emergências) são providos pelo motor e bateria elétricos, e como sabemos que é possível ter motores elétricos bem confiáveis, potentes e leves, pode-se ganhar em decolagens mais curtas, subidas mais rápidas, menor chance de pane, e menor ruído nestas horas apesar de que boa parte do ruído que se ouve de aviões leves é da hélice e não do motor.
No caso deste avião, pelas linhas se percebe que o que puderam fazer para gastar menos energia já foi feito pois as linhas são muito fluídas, utilizaram material leve e tiveram toda a preocupação com eficiência.
Com relação a híbridos, qualquer carro híbrido ganha muito mais em ciclo urbano do que na estrada.
Por exemplo, teste do Honda Civic híbrido x gasolina nos EUA resultaram em:
Gasolina 1,8l 140hp (mesmo motor do que é vendido aqui): 10,6km/l na cidade, 15,3 km/l na estrada
Híbrido 1,3l 110hp + motor elétrico: 17km/l na cidade (melhora de 60%), 19,1km/l na estrada (melhora de 25%). Já andei num destes e é bem agradável, extremamente silencioso na cidade já que mantém o motor desligado a maior parte do tempo e mal se percebe quando está ligado pois ele se mantém em rotação quase constante.
No Brasil os números do 1,8 com gasolina são levemente piores por causa da nossa gasolina batizada com etanol, mas batem nuns 9,5 a 10 na cidade e 14 a 15 na estrada.
Percebe-se que é mais vantajoso no anda-e-para da cidade do que na estrada em velocidade constante, pois aproveita as reduções para recarregar a bateria.
Mas aviões voam em velocidade constante, então a maior parte das vantagens se perde.
As vantagens que se mantêm são a utilização de um motor a combustão menor e mais leve, pois só tem que suportar a média e não os picos de consumo. Os picos (decolagem, subida e emergências) são providos pelo motor e bateria elétricos, e como sabemos que é possível ter motores elétricos bem confiáveis, potentes e leves, pode-se ganhar em decolagens mais curtas, subidas mais rápidas, menor chance de pane, e menor ruído nestas horas apesar de que boa parte do ruído que se ouve de aviões leves é da hélice e não do motor.
- Caveira Special Paint
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- Registrado em: Seg Out 24, 2011 4:22 pm
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vale lembrar que existe o tema que as baterias são tóxicas e a cada 3 ou 4 anos devem ser trocadas e dispensadas.
Uma vez tendo uma frota inteira de avioes ou automóveis, imagina o dano ao meio ambiente quando essas primeiras baterias tiverem que ser dispensadas...
E ainda por cima um agravante: o Brasil não tem a MENOR estrutura de coleta seletiva desse tipo de lixo!
Uma vez tendo uma frota inteira de avioes ou automóveis, imagina o dano ao meio ambiente quando essas primeiras baterias tiverem que ser dispensadas...
E ainda por cima um agravante: o Brasil não tem a MENOR estrutura de coleta seletiva desse tipo de lixo!