Varios projetos atuais e antigos (muitos Guillows)

[Diogo Rembold]

Olá pessoal, criei este tópico para reunir meus projetos "stick and tissue" que tenho feito nos últimos 6 anos. Confesso que não tenho tempo nem paciência, para criar posts de cada modelo, ao longo da construção e acompanhar fóruns, mas não podia deixar de compartilhar minha experiência com vocês, então decidi criar esta série de mini reviews de meus modelos. Vou começar pelos atuais, e falar sobre os mais antigos depois. A maioria se enquadra na classe micro, mas gostaria de falar dos Guillows um pouco maiores (acima dos 160 e poucos gramas) se houver problema, Sala, me avise, pois eu acharia mais conveniente reunir os modelos do mesmo tipo de construção no mesmo post.

[Alvaro Sala]

Diogo,
Posta a coleção toda. É legal ver um pouco de stick & tissue por aqui.

[Diogo Rembold]

Ok, Álvaro
só pra dar agua na boca ai vai a mesa/hangar dos atualmente ativos

[Diogo Rembold]

Ai vai o primeiro, o novo deHavilland DHC-2 Beaver da Guillow (agosto 2013)

Este foi o meu 14[u:7f5d254cd9]o[/u:7f5d254cd9] Guillow e 4[u:7f5d254cd9]o[/u:7f5d254cd9] serie 300. Confesso que não foi meu projeto mais refinado (quero dizer mais leve), pois o modelo tinha um objetivo ser resistente e com excesso de potência para rebocar meu ASK-21 ULM da E-flite. Construi como na planta, substituindo o papel fornecido por um 4x mais leve, já que ia dopar e pintar o modelo (não sou fã de acabamento translúcido). A madeira veio com peso bom, e o projeto parece mais leve que os antigos; o equipamento usado foi 3 servos hk 2g, micro rx dsm2 orange, esc hk 5a e motor 10g (sem marca, vermelho e preto, 2200kv acho) e hélice gws 4,5x2. Pela experiência atual teria removido metade das varetas, nervuras e interior das cavernas e usaria a placa AR6400LBL e motor 5g, mas..
Para as superfícies de comando usei material de disquete de dobradiça e hastes de carbono. O acabamento não ficou dos melhores pois a tinta azul não ajudou. O branco é Acrilex no aerógrafo. O peso de vôo ficou em 88g com bateria 2s 120mAh, o modelo vôa muito bem e estável mas um pouco rápido (mas não arisco) para meu gosto. O modelo ficou perfeito para o reboque, com a velocidade e potência adequadas.

[Alvaro Sala]

Opá!
Começou bonito.
Você entelou com papel de seda, depois dopou e pintou com tinta acrílica no aerógrafo?

Gostaria de ver o modelinho rebocando o planador!

[Alvaro Sala]

O bloco do nariz com o motor é fixo apenas pelos imãs?

[Diogo Rembold]

Obrigado Álvaro, isso, entelei com o papel "restauração" identico ao que vem nos kits da série 400/ 1000, gosto de usar cola branca diluída para aderir o papel à madeira, e após tensionar com uma borrifada de água no aerógrafo, dopei o modelo (na verdade meu dope acabou, então usei verniz N/C meio a meio com thinner, mas por precaução botei 3 gotas de rícino, o que causou uma demora muito grande no tensionamento) foram 2 demãos de pincel de dope, geralmente uso 3 (ficou um pouco "grosso")) e aerografei (como tenho feito em todos meus modelos atuais) com acrílica diluída em água 1/2 a 1/2 e um pouquinho de álcool, mas antes dou uma "sujadinha" na entelagem com um pincel e tinta mais seca, para o spray aderir melhor. As vezes o aeroógrafo não cobre muito bem, então, com a pintura quase seca dou uma pincelada rápida e bem aguada para uniformizar, com muito cuidado para não arrancar a camada aerografada e destruir o trabalho. O acabamento fica muito bom e a tinta acrílica costuma acrescentar entre 2 e 3 gramas. Vou filmar o rebocamento ainda, ainda tenho muitos vídeos dos modelos a postar também.. tenho que tomar vergonha rsrs, o bloco é preso só com os imãs, mas as vezes com um solavanco no pouso ele pula fora, então travei com um alfinete para garantir.

[Diogo Rembold]

2[u:351c1d4c65]o[/u:351c1d4c65] projeto (em ordem cronológica inversa), Dike Delta

Essa saiu de uma planta de revista da decada de 80, um peanut de um experimental da década de 60 http://youtu.be/5-qSl0yQ4pY/yt , me apaixonei de cara quando vi, e vi que daria um projeto rápido de fim de semana. Na planta as nervuras eram vazadas, (varetas 1/16 curvadas em cima e em baixo) ao redor de uma longarina central; inverti essa configuração pois seria bem mais fácil de construir, acabei redesenhando a planta, pois as dimensões de umas partes nas vistas de topo e lateral não batiam. Usei, para fazer as peças, a técnica de transfer de impressão a laser sugerida pelo Marco Antônio. Para equipamento só poderia usar no máximo a placa da parkzone + um servo linear, um esc 1s 3a e motor ap03 3g e bateria 1s 150mAh, dado o tamanho do modelo. O acabamento se deu da maneira citada no modelo anterior (este ficou excelente, considerando a pressa da construção, engraçado, parece que a prática faz mágicas!) e os detalhes feitos com vinil azul. O projeto todo levou 3 dias, e o modelo ficou com 33g para vôo, bem razoável ao meu ver, o vôo ficou muito bom, e o modelo apesar de ser leve voa rápido, e deve-se usar pouco curso de comando (a propósito, usa mixagem de elevon, também pus leme).

[Diogo Rembold]

3[u:1db45810c5]o[/u:1db45810c5] Lockheed Vega

Cansado de montar Guillow decidi fazer a conversão de outro fabricante, e vasculhando meu arquivo de plantas encontrei uma muito bem feita, em termos de engenharia e fidelidade a escala, do fabricante Peerless. É o segundo modelo deste que faço, seus modelos são muito bem feitos e leves. O Lockheed Vega foi um avião para transporte de passageiros criado no anos 20, o projeto era bem avançado e limpo para a época, monoplano com asa cantilever. O avião bateu todos os recordes da época em velocidade e altitude e foi o primeiro avião a voar na estratosfera descobrindo as correntes de jato. Foi usado em viagens transoceânicas por exploradores como Amelia Earhart e Willey Post.
Foi minha primeira construção usando a técnica da impressora laser. O equipamento usado foi o que elegi econômico padrão para modelos de 24 polegadas: 3 servos 2g, esc 5a e o fantástico motor ap05 (5g), rx orange micro 4ch dsm2 e bateria 120mAh 2s.
Claro que se fosse barato, usaria o "parkzone brick". Conheço a copia HK, mas não é tão boa. O acabamento foi como usual, com o detalhe do cowl e empenagem pintado a mão em acrílico e a listra da fuselagem e numeração feitos a mão em vinil, recortado sob um papel impresso como guia. O peso de voo ficou em 88g. Foi meu projeto mais bonito e bem acabado para mim. Segue uma dica mostrada nas fotos, ao colar suportes e pernas de trem de pouso uso um pino de carbono, ajudando no posicionamento e dando muito mais resistência. Um grande erro que cometi foi fazer as pernas do trem de balsa, que quebravam a cada pouso, tive que reforçar usando varetas de carbono.

[FSGALVAO]

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