Airbus A330 - Mais videos
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Airbus A330 - Mais videos
Tem uns caras aqui no e-voo que marcam uma hora com a gente e chegam 3h depois... Sorte que, antes disto, sempre tem outrem com uma camera na mao, filmando aquele voozinho descompromissado. E assim, um cara na pista filmou os primeiros voos da manha de domingo, ainda antes das rajadinhas chatas:
http://www.youtube.com/watch?v=wU306Hc3S-Q&list=UU1-lZ18Y-otyEkcG4B7XkVw&index=2
Este video é interessante porque mostra nao só o processo de montagem do A330 mas tb a besteira que eu ando fazendo no pouso e nao percebia na hora: excesso de profundor.
Novo video:
Ainda nao consegui filmar um bom pouso. Prometo tentar voltar a voa-lo direito, sem fazer besteira na hora de corrigir em funcao do vento atravessado:
http://www.youtube.com/watch?v=uKU29H09kw4
Bom dia, pessoal.
Aqui vamos nos em mais uma empreitada maluca: Fazer em tamanho pequeno um aviao com muita parafernalia. Isto significa mais parafernalia ainda, porque p/ manater o peso e atender aos requisitos, alguns truques serao necessarios na estrutura e no projeto como um todo.
Antes de mais nada, vamos as condicoes que o pobre Airbus tera que enfrentar:
Transporte em carros pequenos (Punto / Ecosport), quase sempre com outros objetos e pessoas
Vento forte e quse sempre turbulento e atravessado, mudando muito ao longo da pista (quase a cada 10m)
Maximo de reparabilidade em campo
Correntes ascendentes durante boa parte do ano e bolhas na cabceira das pistas
Locais de voo confinados, com aproximacoes cehias de obstaculos
Pouco espaco p/ guardar
Pouco tempo a perder com montagem / desmontagem (agora so tenho uma manha por semana p/ voar)
Em funcao disto tudo, a escolha de qual airliner havia caido sobre o A330 por ser o desenho mais "limpo", que proporcionasse uma boa penetracao, sem aproximar demais as naceles do chao. Para cumprir as exigencias acima, ele precisara, portanto, ter as seguintes caracteristicas:
Asas e demais superfices "baionetadas" p/ transporte sem danos, ja que nao vou poder exagerar nos reforcos.
Maximo de "fly by wire" possivel = servos proximos as superficies ao inves de varetas de comando, em todas elas = mais servos pendurados nos ESCs
Asas de P3 com vinil ao inves de depron ou balsa = mais resistencia durante o transporte, com minimo de comprometimento do acabamento
Trem de pouso nao podera "devolver" o aviao ao ar apos tocar o solo = estagios da suspensao deverao ter retorno controlado ou nulo apos ele "sentar" no chao
As naceles e pylons precisarao absorver as vibracoes sem quebrar em impactos leves ou moderados. Ao inves disto, algum ponto da juncao entre eles e que deve ceder em impactos laterais, que sao a grande maioria. esta mesma junta deve ceder no improvavel caso de um impacto frontal. No pior caso, o pylon deve se romper na horizontal, facilitando sua recuperacao com epoxi em campo, se for o caso.
P/ economizar peso, a estrutura devera distribuir a energia dos impactos, sem reforcos desnecessarios, principalmente na frente do aviao. esta mesma frente precisara se defromar bem mais que o resto da fuselagem em caso de impactos, como fiz no 727. O modelo sera feito em card model. Assim, se a frente concentrar a deformacao, corta-se a parte estragada e a substituicao e feita em poucas horas de trabalho.
Ele tb precisa, p/ ter "penetracao" aerodinamica, de uma certa velocidade e ter um carag alar razoavelmente alta p/ nao flutuar nos pousos. Isto querdizer um aviao leve p/ sua motorizacao, porem pequeno, priorizando a relacao peso/empuxo e reduzindo o arrasto.
Falando em arrasto, cada perna do A330 tem 4 rodas. Vamos precisar de retrateis p/ nao ter que usar um setup maior. Alem disto, ja tenho um conjunto de baterias 4S aqui e algumas EDFs. Assim, ele vai ser construido para atender a tudo acima com a eletronica disponivel (que pertenceu aquele 737 da Gol que fiz em 2007).
Dito isto, chegamos ao primeiro esboco das dimensoes do bicho: Algo com peso maximo em torno de 1330g a 1350g e envergadura na casa de 1,3m a 1,5m, a depender da proporcao das naceles em relacao ao aviao. Vamos entao para o Corel Draw com um desenho generico de 3 vistas, apenas p/ confirmar as dimensoes necessarias para a escala.
http://www.youtube.com/watch?v=wU306Hc3S-Q&list=UU1-lZ18Y-otyEkcG4B7XkVw&index=2
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Novo video:
Ainda nao consegui filmar um bom pouso. Prometo tentar voltar a voa-lo direito, sem fazer besteira na hora de corrigir em funcao do vento atravessado:
http://www.youtube.com/watch?v=uKU29H09kw4
Bom dia, pessoal.
Aqui vamos nos em mais uma empreitada maluca: Fazer em tamanho pequeno um aviao com muita parafernalia. Isto significa mais parafernalia ainda, porque p/ manater o peso e atender aos requisitos, alguns truques serao necessarios na estrutura e no projeto como um todo.
Antes de mais nada, vamos as condicoes que o pobre Airbus tera que enfrentar:
Transporte em carros pequenos (Punto / Ecosport), quase sempre com outros objetos e pessoas
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Maximo de reparabilidade em campo
Correntes ascendentes durante boa parte do ano e bolhas na cabceira das pistas
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Em funcao disto tudo, a escolha de qual airliner havia caido sobre o A330 por ser o desenho mais "limpo", que proporcionasse uma boa penetracao, sem aproximar demais as naceles do chao. Para cumprir as exigencias acima, ele precisara, portanto, ter as seguintes caracteristicas:
Asas e demais superfices "baionetadas" p/ transporte sem danos, ja que nao vou poder exagerar nos reforcos.
Maximo de "fly by wire" possivel = servos proximos as superficies ao inves de varetas de comando, em todas elas = mais servos pendurados nos ESCs
Asas de P3 com vinil ao inves de depron ou balsa = mais resistencia durante o transporte, com minimo de comprometimento do acabamento
Trem de pouso nao podera "devolver" o aviao ao ar apos tocar o solo = estagios da suspensao deverao ter retorno controlado ou nulo apos ele "sentar" no chao
As naceles e pylons precisarao absorver as vibracoes sem quebrar em impactos leves ou moderados. Ao inves disto, algum ponto da juncao entre eles e que deve ceder em impactos laterais, que sao a grande maioria. esta mesma junta deve ceder no improvavel caso de um impacto frontal. No pior caso, o pylon deve se romper na horizontal, facilitando sua recuperacao com epoxi em campo, se for o caso.
P/ economizar peso, a estrutura devera distribuir a energia dos impactos, sem reforcos desnecessarios, principalmente na frente do aviao. esta mesma frente precisara se defromar bem mais que o resto da fuselagem em caso de impactos, como fiz no 727. O modelo sera feito em card model. Assim, se a frente concentrar a deformacao, corta-se a parte estragada e a substituicao e feita em poucas horas de trabalho.
Ele tb precisa, p/ ter "penetracao" aerodinamica, de uma certa velocidade e ter um carag alar razoavelmente alta p/ nao flutuar nos pousos. Isto querdizer um aviao leve p/ sua motorizacao, porem pequeno, priorizando a relacao peso/empuxo e reduzindo o arrasto.
Falando em arrasto, cada perna do A330 tem 4 rodas. Vamos precisar de retrateis p/ nao ter que usar um setup maior. Alem disto, ja tenho um conjunto de baterias 4S aqui e algumas EDFs. Assim, ele vai ser construido para atender a tudo acima com a eletronica disponivel (que pertenceu aquele 737 da Gol que fiz em 2007).
Dito isto, chegamos ao primeiro esboco das dimensoes do bicho: Algo com peso maximo em torno de 1330g a 1350g e envergadura na casa de 1,3m a 1,5m, a depender da proporcao das naceles em relacao ao aviao. Vamos entao para o Corel Draw com um desenho generico de 3 vistas, apenas p/ confirmar as dimensoes necessarias para a escala.
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Card model
Como eu sou muito chato com as formas e proporcoes do aviao, para airliners escolho sempre a tecnica do card model. Neste caso, pelos requisitos de projeto, apenas a fuselagem e o conjunto traseiro serao de card model. As asas vao precisar ser de isopor, com reforcaos de fibra de vidro e as tradicionais baionetas de fibra de carbono, ancoradas em chapas de compensado.
O Card model usado esta disponivel no site paper-replika.com. La tem inclusive outros airliners e tipos de aviao. A senha para abrir os arquivos e paper-replika.com
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comecando
P/ comecar, encomendei a meu amigo muito doido Railson (Um talento nato p/ contruir sistemas como este) os trens de pouso. Ele me perguntou qual o peso maximo e pediu um croqui com as dimensoes basicas.
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desenho
Usei um desenho parecido com este aqui:
http://t2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQjQSd07oZh8BJc_zJHa_oWPsPoNrX9fVSt3fWmDuRdtGmXcyq4IZQebtaN
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As rodas a serem utilizadas sao estas. Bem leves e com visual bem proximo das reais. Creio que, como a HK e patrocinadora do forum, nao haja problema em postar. MODERACAO: Caso haja algum problema em publicar links dado o referido fato, favor avisar:
http://www.hobbyking.com/hobbyking/store/__9849__Light_Foam_Wheel_Diam_45_Width_18_5mm_5pcs_bag_.html
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Asas - Como esta e outra parte para a qual nao tenho ferramental adequado (meu cortador de isopor e muito pequeno), recorri ao amigo Ernalto Junior, outro fabricante de pecas de precisao. Ele fatia depron e corta asas com precisao milimetrica. Como ambos os processos ja foram descritos aqui no forum em outros topicos, nao tirei fotos.
Claro, que perdemos algumas pecas durante o corte das asas, ja que elas sao muito pequenas (64mm de corda na ponta) e foi preciso dividi-la em varias partes... 5, p/ ser + exato.
Claro, que perdemos algumas pecas durante o corte das asas, ja que elas sao muito pequenas (64mm de corda na ponta) e foi preciso dividi-la em varias partes... 5, p/ ser + exato.
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Calculos inciais
Antes de comecar a cortar peças é bom ter "alguma certeza" do que se está fazendo. Vamos ter uma breve ideia de algumas caracteristicas do modelo, usando o velho excel e o RcCalc, alem do CorelDaw.
NO Corel Draw, encontramos a MAC (corda erodinamica media) pelo metodo grafico e, assim, o CG da asa. La tb estabelecemos as cordas p/ o calculo da area alar e como eu havia dito, algumas dimensoes basicas como diametro das rodas etc.
Do Corel Draw tb se extrai as proporcoes entre as partes da asa. Assim, basta mudar a envergadura que a planilha recalcula tudo. inicialmente ele iri ter 1,8m mas depois resolvi usar a eletronica que ja tinha aqui e deixar a mais parruda para outro projeto.
NO Corel Draw, encontramos a MAC (corda erodinamica media) pelo metodo grafico e, assim, o CG da asa. La tb estabelecemos as cordas p/ o calculo da area alar e como eu havia dito, algumas dimensoes basicas como diametro das rodas etc.
Do Corel Draw tb se extrai as proporcoes entre as partes da asa. Assim, basta mudar a envergadura que a planilha recalcula tudo. inicialmente ele iri ter 1,8m mas depois resolvi usar a eletronica que ja tinha aqui e deixar a mais parruda para outro projeto.
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Neceles
Eu nunca gostei de fazer naceles. É uma das partes mais dificeis de se viablilizar o "shape" dentro dos limites de peso e com um minimo de acabamento. Por sorte, um amigo americano antes de se mudar de volta p/ lá me deixou algumas folhas de Blue Core, que é muito facil de lixar e de colar.
mesmo p/ EDFs de 55mm, as nacelles originais do card model ficariam grandes. Precisei mudar para aquelas com um cone saindo atras, old fashion.
mesmo p/ EDFs de 55mm, as nacelles originais do card model ficariam grandes. Precisei mudar para aquelas com um cone saindo atras, old fashion.
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Neceles
Eu nunca gostei de fazer naceles. É uma das partes mais dificeis de se viablilizar o "shape" dentro dos limites de peso e com um minimo de acabamento. Por sorte, um amigo americano antes de se mudar de volta p/ lá me deixou algumas folhas de Blue Core, que é muito facil de lixar e de colar.
mesmo p/ EDFs de 55mm, as nacelles originais do card model ficariam grandes. Precisei mudar para aquelas com um cone saindo atras, old fashion.
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Como fazer nacelles é algo muito chato, resolvi cuidar do resto: Lixar as partes de isopor da asa p/ futuramente elas receberem o vinil e fazer as nervuras que vao unir as partes da asa, que será baionetada.
Só que antes disto, chegaram os trens de pouso e veio a primeira surpresa brochante:
Nao tem espaço p/ a estrutura na retração do trem.
Só que antes disto, chegaram os trens de pouso e veio a primeira surpresa brochante:
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A foto a seguir mostra la na bancada as partes da asa (e o pepino que surgiu - a falta de espaço) junto com as naceles semi-prontas, ao fundo. falta ainda fazer o revestimento, que sera so uma "capa" de blue core, lixada ate chegar no shape.
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Oops!
Faltou a foto. Reparem que em cima da cixinha plastica, ao lado do AMX, tem um prototipo, usado p/ testar o processo de fabricação e eventuais ajustes de forma p/ fazer com que a saida de ar seja 85% da entrada. Tb pintei as saidas de prata por fora e preto fosco por dentro, com Colorgin Eco (Spray), que nao ataca o depron nem o blue core.
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Fixação da asa
Bom... Todo o projeto empacou na fixação da asa e na estruturação da seção central da mesma.
depois de muita quebração de cabeça, cheguei à conclusão que o jeito é inverter o conceito e passar o parafuso p/ a frente. AO inves de 2 pinos na frente, uma unica lingueta no BF da seção central travaria a asa na vertical. Porém, esta lingueta precisaria ser capaz se sustentar toda a parte da asa onde fica o trem. A solução foi criar uma lingueta de compensado. Por sorte, ainda tinha aqui um compensado dado pelo nosso amigo Ernalto Junior há alguns anos. Alguns neuronios queimados depois, cheguei ao shape da peça. E dá-lhe epoxi!
depois de muita quebração de cabeça, cheguei à conclusão que o jeito é inverter o conceito e passar o parafuso p/ a frente. AO inves de 2 pinos na frente, uma unica lingueta no BF da seção central travaria a asa na vertical. Porém, esta lingueta precisaria ser capaz se sustentar toda a parte da asa onde fica o trem. A solução foi criar uma lingueta de compensado. Por sorte, ainda tinha aqui um compensado dado pelo nosso amigo Ernalto Junior há alguns anos. Alguns neuronios queimados depois, cheguei ao shape da peça. E dá-lhe epoxi!
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Vamos agora fazer as nervuras que mencionei antes. Esta foi a parte facil: Uma boa balsa nativa da Tevel, faquinha nova, pefil desenhado com molde de papel mesmo, da propria impressao (so ajustei ele p/ a corda na parte da baioneta / pylon) e usando os proprios tubos de fibra de carbono como serras-copo manuais, seguidas de lixa, lá estavam as nervuras.
Ao redor dos furos, um pouco de CA (super bonder) evitara que a balsa ceda com a passagem dos tubos.
P/ atender aos requisitos dos pylons, as nervuras que abrigam os nucleos deles receberam reforço de epoxi p/ der resistencia com flexibilidade.
Ao redor dos furos, um pouco de CA (super bonder) evitara que a balsa ceda com a passagem dos tubos.
P/ atender aos requisitos dos pylons, as nervuras que abrigam os nucleos deles receberam reforço de epoxi p/ der resistencia com flexibilidade.
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Seacadas as colas
É hora de marcar onde serão os cortes para:
Nervuras de ancoragem das baionetas (estas sao nervuras parciais, p/ não fragilizar nem aumentar o peso)
Abrigar os ESCs - A ideia é instalar eles na asa p/ receber o fluxo do vento
Passar a fiação
etc etc
Nervuras de ancoragem das baionetas (estas sao nervuras parciais, p/ não fragilizar nem aumentar o peso)
Abrigar os ESCs - A ideia é instalar eles na asa p/ receber o fluxo do vento
Passar a fiação
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Inspiração
P/ fechar a noite mirando no objetivo:
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Aqui vamos nós
Bom... é hora de começar a "cavar" o isopor nas marcações e ver o quanto restara de material em torno do mecanismo dos retrateis. Usei 2 das ferramentas da dremel 300. Ficou tudo pronto muito rapido e de forma bem tranquila.
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Reparem que o local para o trem de pouso ja esta preparado. inicialmente, ia usar retrateis mecanicos. Mas haviam surgido na HK retrateis servoless que pesavam a mesma coisa que os mecanicos sem os servos, por menos de 7 dolares. Nao tive duvida! Quando eles chegaram, deu p/ comprovar que valia a pena.
pela experiencia que tive com meu Alphajet da HK aqui na pista da Avon (um lugar onde venta muito) vi que talvez seja um bom negocio instalar o trem mais perto do CG. isto deve facilitar o pouso e a vida da bequilha. Foi o que Peter Michel e mais alguns fizeram em seus modelos grandes. Resta saber se em um aviao pequeno isto vai dar certo tb...
pela experiencia que tive com meu Alphajet da HK aqui na pista da Avon (um lugar onde venta muito) vi que talvez seja um bom negocio instalar o trem mais perto do CG. isto deve facilitar o pouso e a vida da bequilha. Foi o que Peter Michel e mais alguns fizeram em seus modelos grandes. Resta saber se em um aviao pequeno isto vai dar certo tb...
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Algo q eu nunca resisto...
... É colocar as peças cortadas juntas p/ ver como esta ficando
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Bom... Como estava na hora com as 2 maos ocupadas, nao deu p/ tirar fotos do momento certo do teste de empuxo e vibração das EDFs. Mas o resultado foi aprox. 16A de pico p/ cada uma, no talo e acelerando do vez. Depois, estabiliza em torno de 14,8A cada. Isto confirma que ele, assim como o 727, voará com minhas Nanotech 1800 de 35C.
No teste de vibração, as EDFs foram tb, apesar dos quase 5 anos sem uso dos motores. Em nenhuma das faixas testadas (25%, 50%, 60%, 75% e 100%) houve vibração excessiva ( a ponto de causar barulhos diferentes), pás raspando, diferença aparente de rotação etc. Quando a asa ficar pronta, será preciso fazer um teste de bancada p/ a simetria de empuxo. caso ela ocorra, será preciso reprogramar os ESCs. Estou usando neste projeto, 2 ESCs Turnigy Plush de 30A, comprados juntos. Os motores sao GWS BLM0005A de 3900kv e as EDFs de 55mm tb da GWS (boas e baratas). O suporte da GWS, na epoca da construção do 727 (2008) havia me recomendado usar dissipadores de calor nesses motores, ja que sao inrunner e pequenos. O ruim é que pesam. Após usar eles no 727, o peso passou de 1195 p/ 1327g. Minha expectativa é que o A330 fique em torno de 1400g. Apesar de o conjunto ser o mesmo, ele vai render mais. Vou posicionar a bateria no CG e, como os motores ficam nas asas (perto da bateria), nao vou precisar daquela fiação toda que no 727 me custa uma queda de tensão de quase 2,5V, mesmo usando fio 8AWG. dentro do 727 vao 2m dele...
No teste de vibração, as EDFs foram tb, apesar dos quase 5 anos sem uso dos motores. Em nenhuma das faixas testadas (25%, 50%, 60%, 75% e 100%) houve vibração excessiva ( a ponto de causar barulhos diferentes), pás raspando, diferença aparente de rotação etc. Quando a asa ficar pronta, será preciso fazer um teste de bancada p/ a simetria de empuxo. caso ela ocorra, será preciso reprogramar os ESCs. Estou usando neste projeto, 2 ESCs Turnigy Plush de 30A, comprados juntos. Os motores sao GWS BLM0005A de 3900kv e as EDFs de 55mm tb da GWS (boas e baratas). O suporte da GWS, na epoca da construção do 727 (2008) havia me recomendado usar dissipadores de calor nesses motores, ja que sao inrunner e pequenos. O ruim é que pesam. Após usar eles no 727, o peso passou de 1195 p/ 1327g. Minha expectativa é que o A330 fique em torno de 1400g. Apesar de o conjunto ser o mesmo, ele vai render mais. Vou posicionar a bateria no CG e, como os motores ficam nas asas (perto da bateria), nao vou precisar daquela fiação toda que no 727 me custa uma queda de tensão de quase 2,5V, mesmo usando fio 8AWG. dentro do 727 vao 2m dele...
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