review chuvoso parte II: Blade mSR
Enviado: Seg Mar 18, 2013 11:12 am
[color=blue:f473bf7990][size=18:f473bf7990][b:f473bf7990]Review chuvoso parte II: Blade mSR[/b:f473bf7990][/size:f473bf7990][/color:f473bf7990]
[img:f473bf7990]http://i118.photobucket.com/albums/o90/brunollo/Aero/Blade%20mSR/mSRabertura.jpg[/img:f473bf7990]
[i:f473bf7990] Pronto para decolar e pra diversão indoor![/i:f473bf7990]
Chegou o fim de semana, e você está preso em casa debaixo de chuva? A solução para passar sua agonia de voar em março está mais perto do que você pensa: um microheli indoor pode ser sua válvula de escape. No primeiro review chuvoso, nós vimos como o [url=http://www.e-voo.com/forum/viewtopic.php?t=151083]Syma S107[/url] pode ajudar um iniciante a lidar com a vontade de voar durante a chuva. Mas o Syma é um helizinho para um iniciante mesmo, nós sabemos que ele é muito estável, mas limitado. Quem já tem alguma experiência com vôo de helis coaxiais (como o Syma), e intimidade com um rádio digital pode testar a sua habilidade com o Blade mSR. Lançado pela renomada empresa e-Flite em 2010, o mSR foi a pedra fundamental da série de microhelis de rotor simples que inundaram o mercado e é a referência quando se trata de microhelis de rotor simples. E, até hoje, é considerado uma máquina perfeita para que o piloto de heli coaxial possa dar o próximo passo no aprendizado do “vôo de rosca”. O Blade mSR abriu caminho para o fabuloso mCP-X, um microheli flybarless de passo coletivo e capaz de realizar praticamente qualquer manobra 3D que seus irmãos maiores fazem, e o mSR2, um modelo Flybarless de passo fixo que surpreende pela agilidade. O mSR parou de ser fabricado no final de 2011 para dar lugar ao mSR2, mas suas qualidades inegáveis de estabilidade, agilidade, resistência e simplicidade de programação e manutenção fizeram a e-Flite voltar a produzi-lo com pompa e circunstância. O mSR é uma ave obrigatória na estante do aeromodelista sério.
[b:f473bf7990]O que ele é?[/b:f473bf7990]
[img:f473bf7990]http://i118.photobucket.com/albums/o90/brunollo/Aero/Blade%20mSR/mSRbeautyshot.jpg[/img:f473bf7990]
[i:f473bf7990]Pequeno, mas bem bonitinho![/i:f473bf7990]
É um helicóptero? Sim, o Blade mSR é um helicóptero completo! Rotor simples e rotor de cauda fazem ele ser reconhecido como um helicóptero rapidamente. O visual “esportivo” dele, com as entranhas aparecendo, mostra que ele não está aqui para brincadeira.
É pequeno? Sim, ele tem 18cm de comprimento e 20cm de disco. E pesa apenas 27 gramas, é um peso-pena dos helis. Mesmo entre os microhelis, o mSR surpreende pelo pouco peso.
É estável? Sim. Apesar de ser um heli de rotor simples, o mSR se vale de um flybar defasado a 45 graus das pás do rotor principal para ter mais estabilidade. O conceito é de um rotor Bell Hiller modificado. As pás relativamente curtas e largas proporcionam uma rotação relativamente alta do rotor, o que aumenta o efeito giroscópico do microheli. O giro no leme ajuda muito também.
É indoor? Sim, ele é estável o suficiente para ser voado indoor, dentro da sala de estar ou até dentro do quarto. Voos outdoor também são possíveis, mas a condição deve ser de vento zero. Qualquer ventinho pode empurrar ele pra longe, e nessa situação trazer ele de volta não é fácil.
[img:f473bf7990]http://i118.photobucket.com/albums/o90/brunollo/Aero/Blade%20mSR/mSRDVD.jpg[/img:f473bf7990]
[i:f473bf7990]Ao lado de um DVD, podemos ver como ele é pequeno[/i:f473bf7990]
É barato? Não. No Brasil, se vc achar um mSR por menos de 500 reais, COMPRE PORQUE ESTÁ UMA PECHINCHA!!! Mas será que vale a pena gastar essa grana toda em apenas 27 gramas de alta tecnologia? Vamos descobrir.
[b:f473bf7990]Voando[/b:f473bf7990]
[img:f473bf7990]http://i118.photobucket.com/albums/o90/brunollo/Aero/Blade%20mSR/mSRCaixa.jpg[/img:f473bf7990]
[i:f473bf7990] Chegou o mSR em casa! Vamos voar?[/i:f473bf7990]
Voar? Mas já? Sim, o mSR é RTF. Basta carregar as baterias (vem um carregador supertransado com o mSR para carregar QUATRO baterias de uma vez só!), bindar o helizim e... programar ele numa memória de um rádio Spektrum. Tudo bem, vc vai levar uns 15 minutos, mas é só seguir as orientações do manual que ele vai voar numa boa, CERTEZA. Se você for um piloto de heli experiente, poderá depois brincar com as programações, como exponencial e rates. Mas no começo, recomendo a todo mundo que siga as recomendações do manual e comece com os rates baixos no rádio. Assim, vc garante um primeiro vôo sem sustos. Mas antes de voar, vamos gastar uns dez minutos observando o mSR.
[img:f473bf7990]http://i118.photobucket.com/albums/o90/brunollo/Aero/Blade%20mSR/mSRsemcanopi.jpg[/img:f473bf7990]
[i:f473bf7990]Sem o canopi: o mSR não tem nada a esconder. A contagem baixa de peças e a simplicidade na construção facilitam a manutenção e mostram que um projeto bem pensado é elegante na sua simplicidade.[/i:f473bf7990]
O Blade mSR é tão simples e elegante que chega a ser desconcertante: o motor, a main gear, a placa tudo-em-um, os servos embutidos na placa, o rotor de cauda, a bailarina, tudo é feito para ser direto e de fácil manutenção. O kit vem bem completo, inclusive com um carregador muito melhor do que o oferecido nos Minium. O uso de materiais nobres também está por todo lado: fibra de carbono no tail boom, no eixo principal, fiação esmaltada e embutida para o motor do rotor de cauda (sim, o mSR usa motor no rotor de cauda. Colocar uma correia ou um cardã nesse microheli seria uma complicação desnecessária. Em compensação, os dois motores são escovados e demandam uma troca de vez em quando. As escovinhas acabam e a força dos motores também. Ele avisa de forma bem evidente quando está na hora da troca de um dos motores. O rotor de cauda para de responder e o rotor principal não “pega” mais sozinho, uns dois ou três vôos antes ele perde muita força. Não recomendo tentar voar o Blade com esses motores “cansados”. Além da chance maior de lenha pelo menor controle, já vi alguns mSR queimarem os FETs da placa tudo-em-um por causa desses motores cansados, que pedem mais corrente em voo. Trocar um FET desses é um trampo violento! A sorte é que as peças de reposição podem ser encontradas no Brasil com facilidade –apesar de caras- e o seu mSR não fica parado no chão esperando peças.)
[img:f473bf7990]http://i118.photobucket.com/albums/o90/brunollo/Aero/Blade%20mSR/mSRdetalhes.jpg[/img:f473bf7990]
[i:f473bf7990]1. Esse carregador ajuda a quem tem mSR e também tem Minium. Mais agilidade pra carregar as baterias!
2. Pinhão de metal e coroa encaixada no eixo de fibra de carbono. Tudo é feito para ceder, desencaixar ou soltar, assim o heli pode até desmontar num tombo mais forte, mas não quebra.
3. Conjunto de cauda muito simples e bem bolado. De fibra de carbono, também tudo é encaixado de forma que se solte num tombo em vez de quebrar.
4. Bailarina e flybar: os responsáveis pela excelente combinação de estabilidade e agilidade do mSR. Interessante também é observar as pás do rotor principal pivotantes. Alguns helis concorrentes não possuem pás pivotantes, e isso as torna mais propensas a quebras.[/i:f473bf7990]
Uma outra coisa importante de ressaltar é que a e-Flite oferece o mSR com um controle proprietário dela. NÃO COMPRE ELE COM ESSE CONTROLE. O mSR realmente se beneficia das programações digitais de um rádio Spektrum. Pena que não tenha opção de bindar com rádios de outros sistemas, apenas o DSM2 e o DSM-x. Então, faça a opção pelo mSR BnF, que vc simplesmente binda ao rádio (e é bem mais difícil de achar no Brasil...) Não compre o RTF, que vem com o radinho da e-Flite, a menos que vc tenha um rádio de outro sistema e n quiser comprar um Spektrum apenas para voar o mSR, o que é perfeitamente compreensível.
[b:f473bf7990]Agora sim, voando![/b:f473bf7990]
[img:f473bf7990]http://i118.photobucket.com/albums/o90/brunollo/Aero/Blade%20mSR/mSRvoando.jpg[/img:f473bf7990]
[i:f473bf7990]O mSR é estável o suficiente para vc, num hover, largar o controle, pegar a câmera e bater uma foto. Sim, essa foto tremida eu mesmo tirei correndo enquanto pilotava ele: larguei o controle, peguei a câmera, bati a foto e peguei o controle de volta![/i:f473bf7990]
Tudo bem, helicóptero analisado, rádio programado, vamos voar? Acelerou, subiu, está voando! A curva de aceleração sugerida pela e-Flite é muito boa, com resolução alta no hover. Então, não tem segredo: ele decola numa boa, atende aos comandos de aileron, profundor e leme, e é bem mais “na mão” que o Syma do primeiro review. Graças ao aileron, o piloto consegue fazer pousos de precisão com facilidade. Outra “manobra” que os “pilotos indoor” gostam de fazer é ir de um cômodo a outro, passando assim por corredores e portas. Enquanto é quase impossível voar por um corredor com um heli coaxial (a turbulência gerada pela proximidade das paredes acaba jogando o helizim contra uma delas) com o Blade é muito mais tranqüilo. Aproximou de uma parede? Sem problema, basta usar o aileron para tirar ele daquela parede. A mesma coisa com as portas, que são um desafio para os helis coaxiais e uma tranqüilidade para o Blade. De resto, um vôo preciso e firme, com a agilidade extra que se espera de um heli com rotor simples, mas ainda com uma dose de estabilidade surpreendente para um micro desse tamanho.
Outra coisa legal é notar como o giro trava bem a cauda! Girando para um lado ou outro, basta soltar o comando de leme que ele pára imediatamente. Ao observar uma resposta tão afiada, a gente tem certeza que está voando um heli de primeira linha.
Uma coisa que ninguém gosta é de cair, mas o mSR cobre isso bem também: uma queda dificilmente causa danos, pois o Blade é muito leve. Basta lembrar de cortar o motor na queda. A parte mais propensa a danos num tombo, por incrível que pareça, é o trem de pouso. Muito fininho, ele pode quebrar se a pancada for grande e ele agarrar em algum lugar.
[b:f473bf7990]Videos[/b:f473bf7990]
[yt]ZMW9Jb1GUkY[/yt]
[i:f473bf7990]Voo básico[/i:f473bf7990]
[yt]MbWoOSKsl5c[/yt]
[i:f473bf7990]Pouso de precisão[/i:f473bf7990]
[yt]rE0vB8flRE0[/yt]
[i:f473bf7990]Atuação do Giro[/i:f473bf7990]
mSR pilotado por mim e filmado pela Heloísa, minha filha de seis anos. Engraçado é ouvir os comentários dela! Tudo no apê novo, antes mesmo de os móveis estarem todos lá e um monte de coisa ainda estar encaixotada. Sejam bem-vindos e não reparem na bagunça!
[b:f473bf7990]Modificações[/b:f473bf7990]
[img:f473bf7990]http://i118.photobucket.com/albums/o90/brunollo/Aero/Blade%20mSR/mSRNanotechs.jpg[/img:f473bf7990]
[i:f473bf7990]As baterias nanotech de 160mAh são as melhores opções para reposição das originais![/i:f473bf7990]
O Blade é um helizinho muito redondo, quase não pede nada para voar ainda melhor. A maioria das modificações que os pilotos experientes de mSR fazem consiste em ajustes de software para ele ficar mais manso ou mais ágil. Mas algumas modificações de hardware são bem-vindas. A própria e-Flite traz algumas peças para modificações estéticas, e fabricantes de peças pra helis oferecem pacotes de upgrades para o mSR.
1. Troca da bateria da e-Flite por uma Turnigy Nanotech de 160mAh. A bateria da e-Flite é claramente subdimensionada para o Blade. Então, aprenda a voar com ela, mas quando ela abrir o bico, troque por uma Nanotech de 160mAh. Ela pesa o mesmo da e-flite, é mixaria mais comprida, entrega mais tempo de vôo, mais corrente num punch e permite que o giro comande mais rapidamente a cauda, dando mais corrente (e potência) também ao rotor de cauda. Essa é provavelmente a melhor modificação para seu mSR, e a mais simples também.
2. Troca das peças plásticas pretas por peças “glow in the dark” da própria e-Flite. Pode parecer uma bobagem, mas ajuda muito aos “pilotos indoor noturnos”. Uma das graças nele está mesmo em voar no escuro.
3. Alguns malucos do RCGroups decidiram trocar o motor original por um brushless. Eu não tentei, mas quem fez diz que o resultado é bom e aí não há necessidade de trocar o motor principal. Mas o motor de cauda ainda pede uma troca de vez em quando. Por isso acho meio desnecessário num heli que não é acrobático, e o trampo é federal!
4. Instalar uma bailarina e outras partes de alumínio. Eu não vi vantagem nisso, pois o mSR fica um pouco mais pesado, mas quem monta diz que ele fica com um vôo mais preciso. Eu não acredito que haja necessidade, pois o mSR não é acrobático, mas ele fica com um visual invocado com a bailarina em alumínio. Minha sugestão? Use a grana para comprar um motor principal sobressalente, ou compre mais baterias!
5. Carenar o heli: O mSR é uma plataforma estável o suficiente para fazer coisas diferentes, como tirar onda com um heli completamente carenado. Alguns fabricantes americanos fazem essas microcarenagens que deixam o mSR com um visual bem diferente. Há ainda a opção de fazer carenagens completas em papercraft, pois elas ficam bonitas, têm vários modelos e saem DE GRAÇA!!! Fica legal? Fica, muito, tem vários modelos. O único problema é que com as carenagens o peso aumenta, seu heli vai ficar bem mais pesado, o tempo de vôo vai diminuir bastante, o motor vai ser mais exigido, etc...
6. Balancear as hélices de qualquer coisa que voe sempre ajuda, e o mSR não é exceção. O jogo de hélices balanceadas aumenta a eficiência da sustentação, diminui a vibração, facilita o trabalho do giro, aumenta a precisão e promove menos fadiga de todo o helicóptero. Segue o microtutorial:
6.1. Segure o bicho pelo trem de pouso.
6.2. acelere ele e sinta a vibração com as mãos.
6.3. Marque uma hélice com uma caneta pra identificar.
6.4. Cole nela um pedacinho de durex e acelera de novo. Vibrou menos? Ponto! vc diminuiu a vibração. Se vibrou mais, tire o Durex e cole na outra pá. Acelere de novo e veja se vibrou menos dessa vez.
6.5. Repita esse processo até diminuir bastante a vibração. Pronto. VC não vai conseguir zerar a vibração, mas vai diminuir muito e tornar ele muito mais estável. Para zerar MESMO, vc precisará de um balanceador de hélices pequeno e bem preciso de helicóptero. Enquanto no Syma eu acho isso desnecessário, já acho uma boa opção para o mSR. Essa é a segunda coisa mais fácil que vc pode fazer no mSR, e é altamente recomendável também.
7. Proteger a tampa traseira do motor de cauda e os fios com plástico termoretrátil.A tampa traseira do motor de cauda, que abrca as escovas e o mancal traseiro do motorzinho, pode "pular fora" em uma pancada forte. Os fiozinhos naquela área também são frágeis. Um termoretrátil colocado estrategicamente pra proteger a área é uma ótima pedida, quase não agrega peso e protege mais o conjunto de cauda.
[b:f473bf7990]Kitzinho de manutenção básico[/b:f473bf7990]
[img:f473bf7990]http://i118.photobucket.com/albums/o90/brunollo/mSRcrashkit.jpg[/img:f473bf7990]
[i:f473bf7990]Pecinhas pra uma eventualidade[/i:f473bf7990]
Eu sempre tenho à mão um kit básico de peças de manutenção e reposição, que mantém o mSR voando: um motor principal sobressalente, um conjunto de cauda sobressalente completo (com motor e hélices de cauda), um trem de pouso sobressalente e um Flybar sobressalente (na foto), além de borrachinhas, links para a bailarina e retentores diversos.
[b:f473bf7990]É para um iniciante?[/b:f473bf7990]
Não. Para voar bem, o mSR exige do piloto automatismo no comando do motor e intimidade com aileron e leme. Isso é conseguido depois de um treino com helis coaxiais, esses sim para iniciantes.
[b:f473bf7990]Conclusão:[/b:f473bf7990]
Meter a mão no bolso com força e pagar mais de 500 reais num mSR vale a pena? Vale. O mSR é como os Miniums da Kyosho: mesmo sendo mais caro que concorrentes similares, ele entrega um desempenho e estabilidade muito superiores, evitando frustrações e gastos desnecessários. O melhor jeito de comprar bem é comprar uma vez só, e o Blade mSR oferece exatamente isso.
[b:f473bf7990]Prós:[/b:f473bf7990]
-Estabilidade em vôo
-pacote completo e bom de vôo já de fábrica, não tem que “tunar” nem recolher a nenhuma “receita mágica”...
-Sistema eletrônico tudo-em-um
-Resistência a quedas
-Qualidade na construção: fibra de carbono em partes críticas pra manter o peso baixo
-Disponibilidade de peças de reposição mantém o mSR sempre voando
-Simplicidade na construção mantém baixo o número de peças e facilita a manutenção
-Bindagem com rádios Spektrum abre possibilidades de configuração para pilotos experientes
-Carregador que carrega até quatro baterias de uma vez!
[b:f473bf7990]Contras:[/b:f473bf7990]
-Preço: nos EUA, ele custa 130 dólares no site da e-Flite, aqui no Brasil ele sai a mais de 500 reais. Ele vale o que custa, mas não deixa de ser caro.
-Só binda com Spektrum, como todo microheli da e-Flite. Uma pena não bindar com outros sistemas. A e-Flite deveria investir, sei lá, num tudo-em-um que bindasse com mais opções de rádios. Mas a Horizon não deixa... business, business.
-O radio que vem no RTF é realmente muito simples. Não falo que é mequetrefe pois ele é DSM2/DSMx. Mas o mSR não consegue entregar todo seu potencial com esse radinho. SE VOCÊ TIVER que comprar um RTF, binde o mSR ao Spektrum e use o radinho e-Flite para montar um treinador ou um acrobático mais manso.
-Trem de pouso frágil. Pelo menos é a peça mais fácil de trocar do heli.
Semana que vem tem a terceira parte do review chuvoso com o [url=http://www.e-voo.com/forum/viewtopic.php?t=154626]Blade mCP-X[/url]!!
Texto e fotos: Bruno Angrisano
Vídeos: Helô
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[i:f473bf7990] Pronto para decolar e pra diversão indoor![/i:f473bf7990]
Chegou o fim de semana, e você está preso em casa debaixo de chuva? A solução para passar sua agonia de voar em março está mais perto do que você pensa: um microheli indoor pode ser sua válvula de escape. No primeiro review chuvoso, nós vimos como o [url=http://www.e-voo.com/forum/viewtopic.php?t=151083]Syma S107[/url] pode ajudar um iniciante a lidar com a vontade de voar durante a chuva. Mas o Syma é um helizinho para um iniciante mesmo, nós sabemos que ele é muito estável, mas limitado. Quem já tem alguma experiência com vôo de helis coaxiais (como o Syma), e intimidade com um rádio digital pode testar a sua habilidade com o Blade mSR. Lançado pela renomada empresa e-Flite em 2010, o mSR foi a pedra fundamental da série de microhelis de rotor simples que inundaram o mercado e é a referência quando se trata de microhelis de rotor simples. E, até hoje, é considerado uma máquina perfeita para que o piloto de heli coaxial possa dar o próximo passo no aprendizado do “vôo de rosca”. O Blade mSR abriu caminho para o fabuloso mCP-X, um microheli flybarless de passo coletivo e capaz de realizar praticamente qualquer manobra 3D que seus irmãos maiores fazem, e o mSR2, um modelo Flybarless de passo fixo que surpreende pela agilidade. O mSR parou de ser fabricado no final de 2011 para dar lugar ao mSR2, mas suas qualidades inegáveis de estabilidade, agilidade, resistência e simplicidade de programação e manutenção fizeram a e-Flite voltar a produzi-lo com pompa e circunstância. O mSR é uma ave obrigatória na estante do aeromodelista sério.
[b:f473bf7990]O que ele é?[/b:f473bf7990]
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É um helicóptero? Sim, o Blade mSR é um helicóptero completo! Rotor simples e rotor de cauda fazem ele ser reconhecido como um helicóptero rapidamente. O visual “esportivo” dele, com as entranhas aparecendo, mostra que ele não está aqui para brincadeira.
É pequeno? Sim, ele tem 18cm de comprimento e 20cm de disco. E pesa apenas 27 gramas, é um peso-pena dos helis. Mesmo entre os microhelis, o mSR surpreende pelo pouco peso.
É estável? Sim. Apesar de ser um heli de rotor simples, o mSR se vale de um flybar defasado a 45 graus das pás do rotor principal para ter mais estabilidade. O conceito é de um rotor Bell Hiller modificado. As pás relativamente curtas e largas proporcionam uma rotação relativamente alta do rotor, o que aumenta o efeito giroscópico do microheli. O giro no leme ajuda muito também.
É indoor? Sim, ele é estável o suficiente para ser voado indoor, dentro da sala de estar ou até dentro do quarto. Voos outdoor também são possíveis, mas a condição deve ser de vento zero. Qualquer ventinho pode empurrar ele pra longe, e nessa situação trazer ele de volta não é fácil.
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É barato? Não. No Brasil, se vc achar um mSR por menos de 500 reais, COMPRE PORQUE ESTÁ UMA PECHINCHA!!! Mas será que vale a pena gastar essa grana toda em apenas 27 gramas de alta tecnologia? Vamos descobrir.
[b:f473bf7990]Voando[/b:f473bf7990]
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Voar? Mas já? Sim, o mSR é RTF. Basta carregar as baterias (vem um carregador supertransado com o mSR para carregar QUATRO baterias de uma vez só!), bindar o helizim e... programar ele numa memória de um rádio Spektrum. Tudo bem, vc vai levar uns 15 minutos, mas é só seguir as orientações do manual que ele vai voar numa boa, CERTEZA. Se você for um piloto de heli experiente, poderá depois brincar com as programações, como exponencial e rates. Mas no começo, recomendo a todo mundo que siga as recomendações do manual e comece com os rates baixos no rádio. Assim, vc garante um primeiro vôo sem sustos. Mas antes de voar, vamos gastar uns dez minutos observando o mSR.
[img:f473bf7990]http://i118.photobucket.com/albums/o90/brunollo/Aero/Blade%20mSR/mSRsemcanopi.jpg[/img:f473bf7990]
[i:f473bf7990]Sem o canopi: o mSR não tem nada a esconder. A contagem baixa de peças e a simplicidade na construção facilitam a manutenção e mostram que um projeto bem pensado é elegante na sua simplicidade.[/i:f473bf7990]
O Blade mSR é tão simples e elegante que chega a ser desconcertante: o motor, a main gear, a placa tudo-em-um, os servos embutidos na placa, o rotor de cauda, a bailarina, tudo é feito para ser direto e de fácil manutenção. O kit vem bem completo, inclusive com um carregador muito melhor do que o oferecido nos Minium. O uso de materiais nobres também está por todo lado: fibra de carbono no tail boom, no eixo principal, fiação esmaltada e embutida para o motor do rotor de cauda (sim, o mSR usa motor no rotor de cauda. Colocar uma correia ou um cardã nesse microheli seria uma complicação desnecessária. Em compensação, os dois motores são escovados e demandam uma troca de vez em quando. As escovinhas acabam e a força dos motores também. Ele avisa de forma bem evidente quando está na hora da troca de um dos motores. O rotor de cauda para de responder e o rotor principal não “pega” mais sozinho, uns dois ou três vôos antes ele perde muita força. Não recomendo tentar voar o Blade com esses motores “cansados”. Além da chance maior de lenha pelo menor controle, já vi alguns mSR queimarem os FETs da placa tudo-em-um por causa desses motores cansados, que pedem mais corrente em voo. Trocar um FET desses é um trampo violento! A sorte é que as peças de reposição podem ser encontradas no Brasil com facilidade –apesar de caras- e o seu mSR não fica parado no chão esperando peças.)
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[i:f473bf7990]1. Esse carregador ajuda a quem tem mSR e também tem Minium. Mais agilidade pra carregar as baterias!
2. Pinhão de metal e coroa encaixada no eixo de fibra de carbono. Tudo é feito para ceder, desencaixar ou soltar, assim o heli pode até desmontar num tombo mais forte, mas não quebra.
3. Conjunto de cauda muito simples e bem bolado. De fibra de carbono, também tudo é encaixado de forma que se solte num tombo em vez de quebrar.
4. Bailarina e flybar: os responsáveis pela excelente combinação de estabilidade e agilidade do mSR. Interessante também é observar as pás do rotor principal pivotantes. Alguns helis concorrentes não possuem pás pivotantes, e isso as torna mais propensas a quebras.[/i:f473bf7990]
Uma outra coisa importante de ressaltar é que a e-Flite oferece o mSR com um controle proprietário dela. NÃO COMPRE ELE COM ESSE CONTROLE. O mSR realmente se beneficia das programações digitais de um rádio Spektrum. Pena que não tenha opção de bindar com rádios de outros sistemas, apenas o DSM2 e o DSM-x. Então, faça a opção pelo mSR BnF, que vc simplesmente binda ao rádio (e é bem mais difícil de achar no Brasil...) Não compre o RTF, que vem com o radinho da e-Flite, a menos que vc tenha um rádio de outro sistema e n quiser comprar um Spektrum apenas para voar o mSR, o que é perfeitamente compreensível.
[b:f473bf7990]Agora sim, voando![/b:f473bf7990]
[img:f473bf7990]http://i118.photobucket.com/albums/o90/brunollo/Aero/Blade%20mSR/mSRvoando.jpg[/img:f473bf7990]
[i:f473bf7990]O mSR é estável o suficiente para vc, num hover, largar o controle, pegar a câmera e bater uma foto. Sim, essa foto tremida eu mesmo tirei correndo enquanto pilotava ele: larguei o controle, peguei a câmera, bati a foto e peguei o controle de volta![/i:f473bf7990]
Tudo bem, helicóptero analisado, rádio programado, vamos voar? Acelerou, subiu, está voando! A curva de aceleração sugerida pela e-Flite é muito boa, com resolução alta no hover. Então, não tem segredo: ele decola numa boa, atende aos comandos de aileron, profundor e leme, e é bem mais “na mão” que o Syma do primeiro review. Graças ao aileron, o piloto consegue fazer pousos de precisão com facilidade. Outra “manobra” que os “pilotos indoor” gostam de fazer é ir de um cômodo a outro, passando assim por corredores e portas. Enquanto é quase impossível voar por um corredor com um heli coaxial (a turbulência gerada pela proximidade das paredes acaba jogando o helizim contra uma delas) com o Blade é muito mais tranqüilo. Aproximou de uma parede? Sem problema, basta usar o aileron para tirar ele daquela parede. A mesma coisa com as portas, que são um desafio para os helis coaxiais e uma tranqüilidade para o Blade. De resto, um vôo preciso e firme, com a agilidade extra que se espera de um heli com rotor simples, mas ainda com uma dose de estabilidade surpreendente para um micro desse tamanho.
Outra coisa legal é notar como o giro trava bem a cauda! Girando para um lado ou outro, basta soltar o comando de leme que ele pára imediatamente. Ao observar uma resposta tão afiada, a gente tem certeza que está voando um heli de primeira linha.
Uma coisa que ninguém gosta é de cair, mas o mSR cobre isso bem também: uma queda dificilmente causa danos, pois o Blade é muito leve. Basta lembrar de cortar o motor na queda. A parte mais propensa a danos num tombo, por incrível que pareça, é o trem de pouso. Muito fininho, ele pode quebrar se a pancada for grande e ele agarrar em algum lugar.
[b:f473bf7990]Videos[/b:f473bf7990]
[yt]ZMW9Jb1GUkY[/yt]
[i:f473bf7990]Voo básico[/i:f473bf7990]
[yt]MbWoOSKsl5c[/yt]
[i:f473bf7990]Pouso de precisão[/i:f473bf7990]
[yt]rE0vB8flRE0[/yt]
[i:f473bf7990]Atuação do Giro[/i:f473bf7990]
mSR pilotado por mim e filmado pela Heloísa, minha filha de seis anos. Engraçado é ouvir os comentários dela! Tudo no apê novo, antes mesmo de os móveis estarem todos lá e um monte de coisa ainda estar encaixotada. Sejam bem-vindos e não reparem na bagunça!
[b:f473bf7990]Modificações[/b:f473bf7990]
[img:f473bf7990]http://i118.photobucket.com/albums/o90/brunollo/Aero/Blade%20mSR/mSRNanotechs.jpg[/img:f473bf7990]
[i:f473bf7990]As baterias nanotech de 160mAh são as melhores opções para reposição das originais![/i:f473bf7990]
O Blade é um helizinho muito redondo, quase não pede nada para voar ainda melhor. A maioria das modificações que os pilotos experientes de mSR fazem consiste em ajustes de software para ele ficar mais manso ou mais ágil. Mas algumas modificações de hardware são bem-vindas. A própria e-Flite traz algumas peças para modificações estéticas, e fabricantes de peças pra helis oferecem pacotes de upgrades para o mSR.
1. Troca da bateria da e-Flite por uma Turnigy Nanotech de 160mAh. A bateria da e-Flite é claramente subdimensionada para o Blade. Então, aprenda a voar com ela, mas quando ela abrir o bico, troque por uma Nanotech de 160mAh. Ela pesa o mesmo da e-flite, é mixaria mais comprida, entrega mais tempo de vôo, mais corrente num punch e permite que o giro comande mais rapidamente a cauda, dando mais corrente (e potência) também ao rotor de cauda. Essa é provavelmente a melhor modificação para seu mSR, e a mais simples também.
2. Troca das peças plásticas pretas por peças “glow in the dark” da própria e-Flite. Pode parecer uma bobagem, mas ajuda muito aos “pilotos indoor noturnos”. Uma das graças nele está mesmo em voar no escuro.
3. Alguns malucos do RCGroups decidiram trocar o motor original por um brushless. Eu não tentei, mas quem fez diz que o resultado é bom e aí não há necessidade de trocar o motor principal. Mas o motor de cauda ainda pede uma troca de vez em quando. Por isso acho meio desnecessário num heli que não é acrobático, e o trampo é federal!
4. Instalar uma bailarina e outras partes de alumínio. Eu não vi vantagem nisso, pois o mSR fica um pouco mais pesado, mas quem monta diz que ele fica com um vôo mais preciso. Eu não acredito que haja necessidade, pois o mSR não é acrobático, mas ele fica com um visual invocado com a bailarina em alumínio. Minha sugestão? Use a grana para comprar um motor principal sobressalente, ou compre mais baterias!
5. Carenar o heli: O mSR é uma plataforma estável o suficiente para fazer coisas diferentes, como tirar onda com um heli completamente carenado. Alguns fabricantes americanos fazem essas microcarenagens que deixam o mSR com um visual bem diferente. Há ainda a opção de fazer carenagens completas em papercraft, pois elas ficam bonitas, têm vários modelos e saem DE GRAÇA!!! Fica legal? Fica, muito, tem vários modelos. O único problema é que com as carenagens o peso aumenta, seu heli vai ficar bem mais pesado, o tempo de vôo vai diminuir bastante, o motor vai ser mais exigido, etc...
6. Balancear as hélices de qualquer coisa que voe sempre ajuda, e o mSR não é exceção. O jogo de hélices balanceadas aumenta a eficiência da sustentação, diminui a vibração, facilita o trabalho do giro, aumenta a precisão e promove menos fadiga de todo o helicóptero. Segue o microtutorial:
6.1. Segure o bicho pelo trem de pouso.
6.2. acelere ele e sinta a vibração com as mãos.
6.3. Marque uma hélice com uma caneta pra identificar.
6.4. Cole nela um pedacinho de durex e acelera de novo. Vibrou menos? Ponto! vc diminuiu a vibração. Se vibrou mais, tire o Durex e cole na outra pá. Acelere de novo e veja se vibrou menos dessa vez.
6.5. Repita esse processo até diminuir bastante a vibração. Pronto. VC não vai conseguir zerar a vibração, mas vai diminuir muito e tornar ele muito mais estável. Para zerar MESMO, vc precisará de um balanceador de hélices pequeno e bem preciso de helicóptero. Enquanto no Syma eu acho isso desnecessário, já acho uma boa opção para o mSR. Essa é a segunda coisa mais fácil que vc pode fazer no mSR, e é altamente recomendável também.
7. Proteger a tampa traseira do motor de cauda e os fios com plástico termoretrátil.A tampa traseira do motor de cauda, que abrca as escovas e o mancal traseiro do motorzinho, pode "pular fora" em uma pancada forte. Os fiozinhos naquela área também são frágeis. Um termoretrátil colocado estrategicamente pra proteger a área é uma ótima pedida, quase não agrega peso e protege mais o conjunto de cauda.
[b:f473bf7990]Kitzinho de manutenção básico[/b:f473bf7990]
[img:f473bf7990]http://i118.photobucket.com/albums/o90/brunollo/mSRcrashkit.jpg[/img:f473bf7990]
[i:f473bf7990]Pecinhas pra uma eventualidade[/i:f473bf7990]
Eu sempre tenho à mão um kit básico de peças de manutenção e reposição, que mantém o mSR voando: um motor principal sobressalente, um conjunto de cauda sobressalente completo (com motor e hélices de cauda), um trem de pouso sobressalente e um Flybar sobressalente (na foto), além de borrachinhas, links para a bailarina e retentores diversos.
[b:f473bf7990]É para um iniciante?[/b:f473bf7990]
Não. Para voar bem, o mSR exige do piloto automatismo no comando do motor e intimidade com aileron e leme. Isso é conseguido depois de um treino com helis coaxiais, esses sim para iniciantes.
[b:f473bf7990]Conclusão:[/b:f473bf7990]
Meter a mão no bolso com força e pagar mais de 500 reais num mSR vale a pena? Vale. O mSR é como os Miniums da Kyosho: mesmo sendo mais caro que concorrentes similares, ele entrega um desempenho e estabilidade muito superiores, evitando frustrações e gastos desnecessários. O melhor jeito de comprar bem é comprar uma vez só, e o Blade mSR oferece exatamente isso.
[b:f473bf7990]Prós:[/b:f473bf7990]
-Estabilidade em vôo
-pacote completo e bom de vôo já de fábrica, não tem que “tunar” nem recolher a nenhuma “receita mágica”...
-Sistema eletrônico tudo-em-um
-Resistência a quedas
-Qualidade na construção: fibra de carbono em partes críticas pra manter o peso baixo
-Disponibilidade de peças de reposição mantém o mSR sempre voando
-Simplicidade na construção mantém baixo o número de peças e facilita a manutenção
-Bindagem com rádios Spektrum abre possibilidades de configuração para pilotos experientes
-Carregador que carrega até quatro baterias de uma vez!
[b:f473bf7990]Contras:[/b:f473bf7990]
-Preço: nos EUA, ele custa 130 dólares no site da e-Flite, aqui no Brasil ele sai a mais de 500 reais. Ele vale o que custa, mas não deixa de ser caro.
-Só binda com Spektrum, como todo microheli da e-Flite. Uma pena não bindar com outros sistemas. A e-Flite deveria investir, sei lá, num tudo-em-um que bindasse com mais opções de rádios. Mas a Horizon não deixa... business, business.
-O radio que vem no RTF é realmente muito simples. Não falo que é mequetrefe pois ele é DSM2/DSMx. Mas o mSR não consegue entregar todo seu potencial com esse radinho. SE VOCÊ TIVER que comprar um RTF, binde o mSR ao Spektrum e use o radinho e-Flite para montar um treinador ou um acrobático mais manso.
-Trem de pouso frágil. Pelo menos é a peça mais fácil de trocar do heli.
Semana que vem tem a terceira parte do review chuvoso com o [url=http://www.e-voo.com/forum/viewtopic.php?t=154626]Blade mCP-X[/url]!!
Texto e fotos: Bruno Angrisano
Vídeos: Helô