LaercioLMB escreveu:Se a asa tem diedro, não precisa colocar os stays para ele ser notado. Se necessita dos stays para aparecer o diedro, então é o seu caso.
É a sua construção e você faz o que desejar, não posso denegrir o seu trabalho por detalhes só que na engenharia, as coisas são ou não são, não existe meio termo.
Concordo com você Laercio, na engenharia não existe meio termo mas existem diversas formas de se fazer a mesma coisa.
As Semi asas do Piper J3 real são fixadas por meio de dois parafusos, a longarina principal é fixada quase ao centro da fuselagem enquanto a secundária é fixada na junção asa/fuselagem e isso permite rotação em torno desse eixo. Para o Piper PA-18 que é modelo reproduzido pelo Guilherme a lógica é a mesma só muda a posição dos pontos de união na fuselagem.
logo Para o Piper J3 sem os estais, devido ao peso, as asas abaixariam até a longarina tocar na estrutura tubular e possivelmente amassa-la. Para o Piper PA-18 que tem as fixações na parte superior e exatamente na junção da asa/fuselagem o peso aliado com a espessura do perfil agiria como alavanca e deformaria os membros da cabine e se esse resistir, possivelmente deformaria as nervuras da asa que tocariam diretamente na fuselagem sem um ponto especifico para transferência de carga para longarina.
O próprio manual de serviço do Piper j3 instrui como ajustar o diedro através da alteração do tamanho dos estais (struts).
Em aviões como o Ipanema 202 a longarina principal é presa por 2 parafusos, na parte inferior e superior da mesma, esse tipo de fixação promove o diedro sem necessidade de estais ao contrario do modo como é feito no Piper J3 e PA-18.