Construção do F-103 Mirage III EBR (reencarnação- Bob Cat)
- saratiel hirle
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Para a montagem da estrutura da fuselagem utilizei a técnica do emprego de duas grandes longarinas longitudinais, cujos entalhes permitem o encaixe das cavernas de forma precisa na posição e no alinhamento correto, sem a necessidade de ficar sempre checando com a planta as posições das cavernas.
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- saratiel hirle
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Nesta altura da construção, o varetamento das cavernas, eu comecei a me assustar com o tamanho que o aero estava tomando. Como nunca tive um aero com mais de 1m de comprimento, os 130cm do Mirage de deixou duvidoso sobre a compatibilidade do EDF.
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- saratiel hirle
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Uma coisa que me queimou muitos neurônios foi o projeto da entrada de ar, a dificuldade estava em reproduzir o afastamento desta região com o cockpit. Para isso, tive que fazer o chapeamento da região interna concomitante à construção da entrada de ar. Esta foi a parte mais trabalhosa de toda fuselagem. Mesmo assim não ficou da forma q eu queria...
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- saratiel hirle
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Para fazer a caverna da entrada de ar, utilizei a mesma técnica descrita pelo AME ( http://www.e-voo.com/forum/viewtopic.php?t=84098 ), aqui no fórum, ou seja, fazer um compensado de balsa com defasagem de 90º das fibras da madeira.
Utilizei para isso 3 chapas de balsa de 1mm, já cortadas na forma correta da caverna e as colei com C.A. O resultado é espantoso! A resistência da peça fica muito grande em relação à balsa comum de 3mm. Gostei mto desta técnica.
Utilizei para isso 3 chapas de balsa de 1mm, já cortadas na forma correta da caverna e as colei com C.A. O resultado é espantoso! A resistência da peça fica muito grande em relação à balsa comum de 3mm. Gostei mto desta técnica.
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- saratiel hirle
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Outra coisa que me queimou mais neurônios foi o projeto do nariz conforme a escala. A dúvida era se o fazia como continuação da fuselagem em balsa ou como um cowl de fibra ou de vacumforming. Abandonei esta opção para que o aero não ficasse com aquele aspecto de “nariz encaixado” e acabei optando por fazê-lo em balsa como continuação da fuselagem.
Para moldar a chapa de balsa no contorno do nariz, eu a "fadiguei" utilizando o cabo do estilete. Feito de uma forma bem suave e progressiva, deixando o cabo uns 20º em relação à fibra da madeira, esta técnica permite fazer curvas em chapas finas antes de colá-las, facilitando o trabalho e evitando que ela rache.
Existem outras técnicas para isso, mas achei esta mais conveniente por ser bem rápida.
Para moldar a chapa de balsa no contorno do nariz, eu a "fadiguei" utilizando o cabo do estilete. Feito de uma forma bem suave e progressiva, deixando o cabo uns 20º em relação à fibra da madeira, esta técnica permite fazer curvas em chapas finas antes de colá-las, facilitando o trabalho e evitando que ela rache.
Existem outras técnicas para isso, mas achei esta mais conveniente por ser bem rápida.
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- saratiel hirle
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Chapeamento da face externa da entrada de ar.
Esta parte testou mto minha paciência pois na parte dianteira a chapa não tinha onde se apoiar.
Infelizmente isso foi necessário, pois no real, as bordas da entrada de ar são mto finas e aqui isso aparentemente o deixou com um aspecto mto frágil, mas qdo chapeei a face interna, o conjunto funcionou como o compensado de balsa na borda. Ficou mto rígido e fino.
Esta parte testou mto minha paciência pois na parte dianteira a chapa não tinha onde se apoiar.
Infelizmente isso foi necessário, pois no real, as bordas da entrada de ar são mto finas e aqui isso aparentemente o deixou com um aspecto mto frágil, mas qdo chapeei a face interna, o conjunto funcionou como o compensado de balsa na borda. Ficou mto rígido e fino.
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- saratiel hirle
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Agora posto as fotos da parte mais "polêmica" de todo o projeto: o duto de ar do EDF.
O duto deve ser o mais liso possível para que não gere linhas de turbulências na boca do edf. Na maioria dos aeros de isopor (kits), esses dutos são parte do próprio corte da peça, mas recebem uma camada de resina para ficarem lisos. Não preciso nem dizer q não dava para utilizar a mesma técnica aqui...
Nos aeros de fibra, este duto é feito do mesmo material ou plásticos. Como o aero é todo oco, sem nenhuma obstrução (cavernas) à passagem do duto, sua construção fica bastante facilitada e na minha opinião é a melhor forma de se fazer um aero edf.
No meu caso, as várias cavernas impossibilitaram a construção de um duto separadamente para depois instalar no local correto. Não vendo outra saída, optei pela mais difícil: construir o duto dentro do aero e entre as cavernas. Isso já foi pensado durante a fase da construção da planta.
Para isso, utilizei tiras de papel A4 colando-as nas paredes da caverna co CA, após sua confecção eu passei uma camada de resina epoxi para agregar mais resistência às paredes e deixar ele mais liso.
Mas... como nem tudo ocorre conforme planejado, na fase final do projeto, com o edf já instalado, vi que qdo este está trabalhando próximo da potência máxima, ocorre uma pequena deformação das paredes do duto em alguns pontos, devido à depressão gerada pela sucção do ar pelo edf. Isso não chegou a causar nenhum problema grave, mas vejo q duto de papel não é a melhor opção para se fazer este compontente (isso já era meio óbvio...). Da mesma forma, conclui que alguns modelos de aeros edf não convém ser construidos em balsa, e sim fibra.
O duto deve ser o mais liso possível para que não gere linhas de turbulências na boca do edf. Na maioria dos aeros de isopor (kits), esses dutos são parte do próprio corte da peça, mas recebem uma camada de resina para ficarem lisos. Não preciso nem dizer q não dava para utilizar a mesma técnica aqui...
Nos aeros de fibra, este duto é feito do mesmo material ou plásticos. Como o aero é todo oco, sem nenhuma obstrução (cavernas) à passagem do duto, sua construção fica bastante facilitada e na minha opinião é a melhor forma de se fazer um aero edf.
No meu caso, as várias cavernas impossibilitaram a construção de um duto separadamente para depois instalar no local correto. Não vendo outra saída, optei pela mais difícil: construir o duto dentro do aero e entre as cavernas. Isso já foi pensado durante a fase da construção da planta.
Para isso, utilizei tiras de papel A4 colando-as nas paredes da caverna co CA, após sua confecção eu passei uma camada de resina epoxi para agregar mais resistência às paredes e deixar ele mais liso.
Mas... como nem tudo ocorre conforme planejado, na fase final do projeto, com o edf já instalado, vi que qdo este está trabalhando próximo da potência máxima, ocorre uma pequena deformação das paredes do duto em alguns pontos, devido à depressão gerada pela sucção do ar pelo edf. Isso não chegou a causar nenhum problema grave, mas vejo q duto de papel não é a melhor opção para se fazer este compontente (isso já era meio óbvio...). Da mesma forma, conclui que alguns modelos de aeros edf não convém ser construidos em balsa, e sim fibra.
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- saratiel hirle
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No chapeamento da fuselagem utilizei a mesma técnica do nariz, mas para orientar o serviço na região da raiz da asa, tive que colar a primeira caverna da asa na fuselagem.
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