Eu recebi este texto por e-mail, apenas para compartilhar.
Também gostaria de saber se alguém sabe da veracidade ou não de tudo o que está escrito.
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14 BIS, um sonho que não pode ser roubado
No ano de comemoração dos 100 anos da aviação mundial o Brasil passa pelo seu maior orgulho e também por uma vergonha sem parâmetros.
Depois de vários anos de tentativas de pilotos, engenheiros, mecânicos, inclusive instituições tecnologicas de renome, o mecânico Sr. Alan Calassa em quatro anos de trabalho, com investimento próprio de aproximadamente R$ 1.500.000,00, um milhão e meio de reais, pesquisas incansáveis, muito suor e força de vontade finalmente construiu e alçou vôo com o primeiro 14 BIS após Santos Dumont.
Após algumas tentativas, o Sr. Alan conseguiu autorizações para apresentar-se com a sua obra de arte em algumas capitais brasileiras, o porém é que a Força Aérea, se mordendo de inveja, autorizou seus vôos apenas em cidades onde o vento se apresenta muito forte em relação à capacidade da estrutura e do motor do 14 BIS do Sr. Calassa. Mesmo com os problemas BURROcráticos, nosso piloto fechou o aeroporto de fortaleza por duas horas em função da perfeição da decolagem, vôo e pouso que fez o público literalmente pedir Bis, pedido que foi atendido com muito gosto e sucesso.
No dia 22 de outubro de 2006, os militares não gostariam que mais um vôo desse certo em frente da imprensa mundial e fizeram o possível para atrapalhar a apresentação, autorizaram apenas meia hora, das 16:30 às 17:00 para a tentativa de decolagem, impediram que o Sr. Calassa fizesse o reconhecimento da "pista" de grama no meio da esplanada dos ministérios e não forneceram uma biruta para que se pudesse saber a direção do vento, este que sofria variações e estava muito forte obrigando Calassa a improvisar uma biruta com um cano de pvc e uma fita de isolamento e a receber a ajuda dos amigos incluindo famoso aviador e escritor Gerard Móss, que arrancavam a grama do chão e jogavam pra cima para saber a direção do vento. Contudo, mais uma vez Calassa contrariou os invejosos e decolou com sua aeronave que, pela irregularidade da grama, quebrou a roda no pouso, nada acontecendo com o piloto e murchando o peito de quem não queria o seu sucesso. Indignados com a situação Calassa, Móss, e autoridades da aviação conhecidas mundialmente deixaram a esplanada muito decepcionados com a falta de ética dos militares, alguns com lágrimas nos olhos..
No dia seguinte o Jornal Hoje apresentou uma matéria onde era entrevistado um piloto da FAB ridiculamente fantasiado de Santos Dumont e assumindo todo o credito pelo vôo que obviamente não foi ele quem comandou. Em uma manipulação de imagens, a TV Globo mostrou o 14 BIS voando mas nunca o rosto do piloto, que era na verdade o Sr. Calassa e não o coronel da FAB que levou o credito pelo vôo em rede nacional. MENTIRA.
Planeja-se agora, repetir o vôo do 14 BIS no mesmo local em que Santos Dumont mudou a história da humanidade mas a Força Aérea não quer permitir que o mecânico Calassa voe lá por que ele não possui a licença para pilotagem, brevê, e escalou um piloto, não o das entrevistas, para pilotar a aeronave em Paris, mas necessitou que o Sr. Alan, detalhe, sem brevê, instruísse um piloto brevetado, com varias horas de vôo inclusive com caças em seu currículo, para pilotar um "simples" 14 BIS. Humildemente, Calassa aceitou a situação constrangedora e instruiu no aeroporto de caldas novas, por um único dia, o comandante militar, que se julgou capaz de voar a aeronave sozinho no dia seguinte, sem dar ouvidos ao dono da aeronave que, logicamente, não o julgara nada capaz.
Calassa passou a noite em claro, preocupado com a segurança do piloto irresponsável e egocêntrico. Ás 5:30 da manhã, Calassa e sua filha Aline, que é a única pessoa que pilota o 14 BIS alem do pai, aumentando ainda mais a inveja e a cobiça dos militares antigos por ser mulher, acordaram e rumaram para o aeroporto de caldas, presenciando em menos de vinte minutos o piloto assumir uma atitude anormal com a aeronave subindo cabrado demais e cortando o motor ao ver que estava fazendo besteira, atitude que foi claramente proibida por Calassa na instrução pois o 14 BIS não pode ter o seu motor cortado em vôo. O resultado dos erros foi a cena do piloto entrando em uma bela queda livre quebrando a aeronave que, felizmente não é a única.Ah, o piloto saiu ileso.
Nós não podemos deixar que um grande representante da persistência e inteligência brasileira seja apagado pelo ego de uma Força que utiliza literalmente da força para ganhar os créditos pelos quais não apoiaram nem financeira nem moralmente e pelo contrario, só fizeram atrapalhar. Se você quer fazer a sua parte em apoio ao nosso amigo Alan Calassa, repasse esse e-mail a conhecidos, à imprensa e à Força Aérea e os faça conseguir que o mérito e o reconhecimento sejam dados à pessoa certa e que ele vá à França mostrar sua proeza, a pessoa que sem a ajuda do governo ou de qualquer organização, conseguiu realizar a façanha de construir e voar o grande sonho de Santos Dumont, o Senhor Alan Calassa.
Pedro Rodrigues Parente Neto
Estudante de Ciências Aeronáticas da Universidade Católica de Goiás
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14 BIS, em defesa e apoio a Alan Calassa
- Marcos Quito
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14 BIS, em defesa e apoio a Alan Calassa
Tire esse negócio que gira do nariz do seu modelo !!
- vinicius ET
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Re: 14 BIS, em defesa e apoio a Alan Calassa
Bom dia, sou o autor do texto. O escrevi ha nove anos, não sabia que estava online. Fico satisfeito. Sim, conheci o Sr. Alan Calassa em um seminário acadêmico ocorrido na PUC de Goiás, então UCG, quando fazia o curso de Ciências Aeronáuticas. La ele foi solicitado pelos presentes a detalhar cada acontecimento da sua historia, as dificuldades que passou naturalmente e as que lhe foram impostas. Não tenho contato com ele ha vários anos, mas ele trabalha e frequenta o aeroporto de Caldas Novas em Goiás. Reside na mesma cidade também. Se o blogger desse canal visualizar esta resposta. Entre em contato comigo por favor!
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Re: 14 BIS, em defesa e apoio a Alan Calassa
Li todo o texto, mas muita coisa não é clara.
Pessoalmente, não creio que a FAB criaria tanto problema, exceto, claro, os de ordem técnica.
O que me deixou intrigado foi ler que "militares" não permitiram a ida e o voo da réplica em Paris ( afinal foi lá que Dumont deu a volta na torre).
Parece-me que tal "autorização" é exclusiva do governo francês, juntamente com os orgãos responsáveis de lá, e havendo concordância, nem a Presidente do Brasil pode proibir.
Quem são esses "militares"?
Pessoalmente, não creio que a FAB criaria tanto problema, exceto, claro, os de ordem técnica.
O que me deixou intrigado foi ler que "militares" não permitiram a ida e o voo da réplica em Paris ( afinal foi lá que Dumont deu a volta na torre).
Parece-me que tal "autorização" é exclusiva do governo francês, juntamente com os orgãos responsáveis de lá, e havendo concordância, nem a Presidente do Brasil pode proibir.
Quem são esses "militares"?
A leitura é o fundamento da cultura. Sem ela, sempre seremos analfabetos.
- Antonio Carlos
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Re: 14 BIS, em defesa e apoio a Alan Calassa
Ame a realidade que você constrói e nada deterá o seu vôo!
- LaercioLMB
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Re: 14 BIS, em defesa e apoio a Alan Calassa
Gilberto_CWB escreveu:Li todo o texto, mas muita coisa não é clara.
Pessoalmente, não creio que a FAB criaria tanto problema, exceto, claro, os de ordem técnica.
O que me deixou intrigado foi ler que "militares" não permitiram a ida e o voo da réplica em Paris ( afinal foi lá que Dumont deu a volta na torre).
Parece-me que tal "autorização" é exclusiva do governo francês, juntamente com os orgãos responsáveis de lá, e havendo concordância, nem a Presidente do Brasil pode proibir.
Quem são esses "militares"?
De fato.
Se você criticar um sábio, ele te agradecerá. Se você criticar um ignorante, ele te insultará.
- oswaldo pires
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Re: 14 BIS, em defesa e apoio a Alan Calassa
Nos comentários do vídeo um gringo reclama que o motor do 14bis, é atual, portanto não é réplica fiel
duro porém voando