e-voo

Só uma errata sobre o que escrevi.

Dá para conseguir um pouco menos de arrasto (e de potência necessária) abaixo da melhor eficiência, em um ponto de menor consumo, muito usado para orbitar com consumo mínimo na aviação real, mas em que tomar cuidado porque entre a velocidade de menor consumo e a de stall é uma parte da curva de desempenho que é meio traiçoeira.

Andre Mauricio escreveu:Importante lembrar que, quanto maior for a capacidade (mAh) de uma bateria, maior será seu peso final, de modo que, em determinado ponto, seu peso será tão elevado que o avião demandará muito empuxo para se manter em voo nivelado, de modo que a maior capacidade da bateria não terá efeito positivo sobre a autonomia (nos lembra da tirania da equação do foguete).

Está correto, mas o peso não tem relação totalmente direta com o empuxo quando em voo nivelado, quanto maior o peso mais sustentação as asas terão de gerar, em voo nivelado isso é conseguido aumentando-se a velocidade, e portanto o arrasto cresce junto, o acréscimo de empuxo deve superar apenas esse arrasto maior. Agora quando se leva em consideração a razão de subida do modelo ai o peso influencia diretamente no empuxo, pois há uma decomposição de forças ( plano inclinado na mecânica) e parte da sustentação vem das asas e parte do empuxo do motor, de acordo com o ângulo de subida, até o caso extremo de ângulo 90º (uma subida vertical) onde toda sustentação seria gerada pelo motor.

Se tiver dados suficiente para traçar uma curva de tempo de voo em função do peso daria pra encontrar o ponto de máxima autonomia do modelo.