Nova paixão...voar com o Coota, um anfíbio bacana
Enviado: Sex Abr 13, 2007 5:50 pm
Prezado Amigos
Tive a oportunidade de voar com um novo modelinho anfíbio, chamado Coota. Ele já vem pronto com motor brushless, LIPo, speed e servos já instalados. Como nunca tinha passado por esta experiência, fiquei com medo de sair direto da água. Sendo assim, primeiro instalei os trens de pouso para decolar do chão e fazer as trimagens, além de sentir melhor as limitações da maquininha. Sábia decisão....pilotar anfíbios é uma nova escola no tocante a controle de motor. Pelo fato da torre ser bastante elevada, esta causa momentos de força que alteram a atitude do avião. Quando do primeiro vôo, deixei o CG certinho para vôo, e não entendia porque o fabricante havia colado um chumbo no nariz do avião que deixava o CG quase fora da asa. Assim, resolvi tirá-lo.
Bem, lá estava eu voando, decidi subir bem e cortar o motor para checar o planeio....Pelamordedeus...ao reduzir o motor, formou-se uma "parede" na parte de cima do avião e o mesmo levantou o nariz "na hora" e entrou em parafuso....retomei o motor para vôo nivelado e descobri para que servia aquele chumbo colado...era para prevenir os desavisados, como fui, que deve-se reduzir a potência de um anfíbio com motor elevado sobre o CG com muita cautela.
Depois do susto, foi fácil...reduzi gradativamente o motor até uma rampa de descida confortável e pousei o danado.
Desloquei a bateria para a frente e novo vôo...agora sim ficou mais estável, mas mantendo o mesmo cuidado na redução do motor. Não é complicado, é apenas um expediente novo. O avião sem o lastro fica muito melhor para voar e basta ter cuidado nas aproximações para pouso.
Após tudo ajustado, fui para a lagoa....Nova lição aprendida....O taxi na agua é fácil, mas a decolagem requer alguns passos. Na primeira, acelerei tudo sem corrigir o profundor...ele demorou para ganhar velocidade e, quando ganhou, começou a quicar na água. Como o motor era potente, consegui cabrar e tirar o danado da água. MUITO LEGAL!!! O pouso é bem mais fácil...basta reduzir o motor para que ele tenha por si só uma rampa suave de descida. Um pequenino "flare" e o toque na água saiu fácil e curto. A cena é linda, pois a água espirra tal qual nos aviões maiores.
Já mais tranquilo, consegui descobrir o macete do Coota para uma decolagem legal...Acelere o motor já com meio profundor cabrado...você vai notar que o casco sobe o "degrau" e fica apoiado somente pela fuselagem e as asas já estão fora da agua. Tão logo isso acontecer, alivie o profundor para ganhar velocidade rapidamente e ao sinal de começar a quicar, comande de modo firme para sair da água...Pronto....mito do anfíbio detonado.
Sua bateria é 7,4V/1800 e dá para voar quase meia hora sem recarga. O consumo em regime de pico é de 11 Amperes.
Valeu...neste FDS vou tentar fazer um vídeo.
Um abraço
Reinaldo
Tive a oportunidade de voar com um novo modelinho anfíbio, chamado Coota. Ele já vem pronto com motor brushless, LIPo, speed e servos já instalados. Como nunca tinha passado por esta experiência, fiquei com medo de sair direto da água. Sendo assim, primeiro instalei os trens de pouso para decolar do chão e fazer as trimagens, além de sentir melhor as limitações da maquininha. Sábia decisão....pilotar anfíbios é uma nova escola no tocante a controle de motor. Pelo fato da torre ser bastante elevada, esta causa momentos de força que alteram a atitude do avião. Quando do primeiro vôo, deixei o CG certinho para vôo, e não entendia porque o fabricante havia colado um chumbo no nariz do avião que deixava o CG quase fora da asa. Assim, resolvi tirá-lo.
Bem, lá estava eu voando, decidi subir bem e cortar o motor para checar o planeio....Pelamordedeus...ao reduzir o motor, formou-se uma "parede" na parte de cima do avião e o mesmo levantou o nariz "na hora" e entrou em parafuso....retomei o motor para vôo nivelado e descobri para que servia aquele chumbo colado...era para prevenir os desavisados, como fui, que deve-se reduzir a potência de um anfíbio com motor elevado sobre o CG com muita cautela.
Depois do susto, foi fácil...reduzi gradativamente o motor até uma rampa de descida confortável e pousei o danado.
Desloquei a bateria para a frente e novo vôo...agora sim ficou mais estável, mas mantendo o mesmo cuidado na redução do motor. Não é complicado, é apenas um expediente novo. O avião sem o lastro fica muito melhor para voar e basta ter cuidado nas aproximações para pouso.
Após tudo ajustado, fui para a lagoa....Nova lição aprendida....O taxi na agua é fácil, mas a decolagem requer alguns passos. Na primeira, acelerei tudo sem corrigir o profundor...ele demorou para ganhar velocidade e, quando ganhou, começou a quicar na água. Como o motor era potente, consegui cabrar e tirar o danado da água. MUITO LEGAL!!! O pouso é bem mais fácil...basta reduzir o motor para que ele tenha por si só uma rampa suave de descida. Um pequenino "flare" e o toque na água saiu fácil e curto. A cena é linda, pois a água espirra tal qual nos aviões maiores.
Já mais tranquilo, consegui descobrir o macete do Coota para uma decolagem legal...Acelere o motor já com meio profundor cabrado...você vai notar que o casco sobe o "degrau" e fica apoiado somente pela fuselagem e as asas já estão fora da agua. Tão logo isso acontecer, alivie o profundor para ganhar velocidade rapidamente e ao sinal de começar a quicar, comande de modo firme para sair da água...Pronto....mito do anfíbio detonado.
Sua bateria é 7,4V/1800 e dá para voar quase meia hora sem recarga. O consumo em regime de pico é de 11 Amperes.
Valeu...neste FDS vou tentar fazer um vídeo.
Um abraço
Reinaldo