Urubús e gaivotas - vista de planta - discussão
- Marcos Quito
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Urubús e gaivotas - vista de planta - discussão
Eu sempre questionei a geometria e aerodinâmica dos bons voadores, como Urubus, Condor, Fragatas e Gaivotas.
Gostaria de abrir esta discussão.
Sempre desconfiei que eles são como "planks" - praticamente sem empenagem traseira.
Então procurei algumas imagens para verificar.
A dúvida persiste - porque eles não chegam a ser uma verdadeira "plank", e nem um planador convencional.
Outra coisa que chama a atenção é que eles têm perfil "undercambered", o que seria bem ruim para uma plank - iria necessitar muito mais profundor para neutralizar o momento.
A discussão está aberta.
Fotos aí.
Tem também este link com o vôo do urubú.
http://www.fotosearch.com/ATB236/br104/
Gostaria de abrir esta discussão.
Sempre desconfiei que eles são como "planks" - praticamente sem empenagem traseira.
Então procurei algumas imagens para verificar.
A dúvida persiste - porque eles não chegam a ser uma verdadeira "plank", e nem um planador convencional.
Outra coisa que chama a atenção é que eles têm perfil "undercambered", o que seria bem ruim para uma plank - iria necessitar muito mais profundor para neutralizar o momento.
A discussão está aberta.
Fotos aí.
Tem também este link com o vôo do urubú.
http://www.fotosearch.com/ATB236/br104/
- Anexos
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- white-backed-vulture-gyps-bengalensis-in-flight-~-200394747-001.jpg (12.85 KiB) Exibido 12358 vezes
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- condor-~-Condor.jpg (6.08 KiB) Exibido 12358 vezes
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- urubus.JPG (10.21 KiB) Exibido 12358 vezes
Tire esse negócio que gira do nariz do seu modelo !!
- Marcos Quito
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- Registrado em: Qui Set 16, 2004 10:04 am
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- Marcos Quito
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- Registrado em: Qui Set 16, 2004 10:04 am
- Localização: São Carlos - SP
Para mim o Condor - que tem uma ilustração de planta - é igualzinho ao Windlord...
Por isto fiz o WindlordBR...
http://www.e-voo.com/forum/viewtopic.php?t=20459&start=50
E ele mostrou que voa muito bem mesmo.
Por isto fiz o WindlordBR...
http://www.e-voo.com/forum/viewtopic.php?t=20459&start=50
E ele mostrou que voa muito bem mesmo.
- Anexos
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- Windlord at WC - Ken Bates.JPG (27.5 KiB) Exibido 12352 vezes
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- DSC_00242860.JPG (23.1 KiB) Exibido 12352 vezes
Tire esse negócio que gira do nariz do seu modelo !!
- Eduardo Yamin
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- osvaldoljunior
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- Localização: São paulo, SP - 25 anos
Sempre pensei em tentar alguma coisa neste sentido. Pra mim destas asas a que mais se assemelha às aves voadoras termais é a alula. Tenho uma vontade enorme de girar o estabilizador vertical para horizontal e colocar um servo para que funcione como a cauda dos urubus.
Além da geometria variável, eles tem a capacidade de alterar a incidência, o perfil e principalmente nas pontas das asas e cauda, a área de sustentação.
Vejam que os urubus, condores, águias e gaviões são essencialmente termais. A configuração da cauda como leme horizontal garante a curva perfeita sem perder sustentação e com quase nenhum arrasto. As longas penas das pontas das asas tem função essencial na redução da velocidade de vôo sem comprometer a sustentação, além de outras funções na estabilidade.
Já as aves marinhas são slopers. Aproveitam qualquer pequeno lift gerado pela costa ou ondas ajudadas pela velocidade do vento. A configuração das asas é feita para penetração. O Albatroz com o maior alongamento entre as aves é o verdadeiro inventor do DS.
Logo que comecei a pesquisar sobre aeromodelos vi um site com uma gaivota planadora RC. Usava tipo um poliedro misto que não sei como chama. O diedro era positivo na primeira metade da asa e negativo na segunda. Acho que a cauda não tinha função de leme, usava elevons.
Na época não salvei no favoritos e não lembrei mais. Vou procurar.
Quem sabe uma alula de envergadura maior que a normalmente utilizada, tipo 1,20 e com "leme horizontal" e flaperons somente no terço final da asa não seria interessante?
Tenho muita curiosidade em relação a isto mas não tenho conhecimento nem habilidade em constução suficiente para experimentar e o fracasso seria devido a outros motivos e não ao conceito em si.
Além da geometria variável, eles tem a capacidade de alterar a incidência, o perfil e principalmente nas pontas das asas e cauda, a área de sustentação.
Vejam que os urubus, condores, águias e gaviões são essencialmente termais. A configuração da cauda como leme horizontal garante a curva perfeita sem perder sustentação e com quase nenhum arrasto. As longas penas das pontas das asas tem função essencial na redução da velocidade de vôo sem comprometer a sustentação, além de outras funções na estabilidade.
Já as aves marinhas são slopers. Aproveitam qualquer pequeno lift gerado pela costa ou ondas ajudadas pela velocidade do vento. A configuração das asas é feita para penetração. O Albatroz com o maior alongamento entre as aves é o verdadeiro inventor do DS.
Logo que comecei a pesquisar sobre aeromodelos vi um site com uma gaivota planadora RC. Usava tipo um poliedro misto que não sei como chama. O diedro era positivo na primeira metade da asa e negativo na segunda. Acho que a cauda não tinha função de leme, usava elevons.
Na época não salvei no favoritos e não lembrei mais. Vou procurar.
Quem sabe uma alula de envergadura maior que a normalmente utilizada, tipo 1,20 e com "leme horizontal" e flaperons somente no terço final da asa não seria interessante?
Tenho muita curiosidade em relação a isto mas não tenho conhecimento nem habilidade em constução suficiente para experimentar e o fracasso seria devido a outros motivos e não ao conceito em si.
Fox 1.6m, Dorado RCRCM 2.36m, Duo Discus 2.5m, Fox 3.0m, DG 1000 3.7m, ASW20 4.0m, DLG XP 4.5. Futaba 8FG.
Site: PlanaBH
Site: PlanaBH
- Marcos Quito
- membro
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- Registrado em: Qui Set 16, 2004 10:04 am
- Localização: São Carlos - SP
Campolina,
O que eu faço muito, para projetos novos - para evitar o "fracasso" - é fazer pequenos modelos de bandejinha com 25cm de asa para checar pontos críticos - foto.
........................
Apesar de tudo - incidência variável, perfil variável - já notei muitos comentários que nossos planadores são muito mais eficientes do que estas penas - SERÁ ?
Uma possível prova disto seria que em Pirapora a gente está muitas vezes voando ANTES dos urubús decolarem.
Uma grande diferença é que eles sabem PARA ONDE a térmica está indo, e vão atrás - a gente tem que seguir eles...
Isto é algo que me chateia - o homem inventa tudo, ainda não fez um detector de térmicas ? (o variômetro eu descarto, ele só sabe quando entra numa).
O urubú sabe onde está a térmica mesmo sem estar nela !!
Creio que tem estes 4 fatores a favor das aves :
1. Voam com CG atrasado, bem atrasado, e compensam na geometria, perfis;
2. Conseguem voar sem leme - o leme em termos aerodinâmicos é um peso/arrasto "extra" que temos que carregar;
3. Cheiram as termais.
4. Têm o enflexamento variável que ajuda prácas !
O que eu faço muito, para projetos novos - para evitar o "fracasso" - é fazer pequenos modelos de bandejinha com 25cm de asa para checar pontos críticos - foto.
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Apesar de tudo - incidência variável, perfil variável - já notei muitos comentários que nossos planadores são muito mais eficientes do que estas penas - SERÁ ?
Uma possível prova disto seria que em Pirapora a gente está muitas vezes voando ANTES dos urubús decolarem.
Uma grande diferença é que eles sabem PARA ONDE a térmica está indo, e vão atrás - a gente tem que seguir eles...
Isto é algo que me chateia - o homem inventa tudo, ainda não fez um detector de térmicas ? (o variômetro eu descarto, ele só sabe quando entra numa).
O urubú sabe onde está a térmica mesmo sem estar nela !!
Creio que tem estes 4 fatores a favor das aves :
1. Voam com CG atrasado, bem atrasado, e compensam na geometria, perfis;
2. Conseguem voar sem leme - o leme em termos aerodinâmicos é um peso/arrasto "extra" que temos que carregar;
3. Cheiram as termais.
4. Têm o enflexamento variável que ajuda prácas !
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Tire esse negócio que gira do nariz do seu modelo !!