Nieuport XI ou Nieuport Bebe na CNC com video - Finalizado

Aqui colocamos as fotos da construção de nossos modelos.
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LaercioLMB
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Mensagem por LaercioLMB »

[quote:318ba04447="Zoil Junior"]Laércio, poste aqui a foto do seu modelo, eu gostaria de conhecê-lo.
[/quote:318ba04447]

Aqui está a foto dele, não é um biplano, mas é da mesma linha e época do seu.
Este da foto abaixo, tem 1200mm de envergadura e pesa 1120g e voa que é uma maravilha e já fez pouso sem motor por ter acabado a bateria e veio planando que foi uma maravilha.
Anexos
S6300859.JPG
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S6300860.JPG
S6300860.JPG (34.73 KiB) Exibido 7931 vezes
S6300861.JPG
S6300861.JPG (33.39 KiB) Exibido 7931 vezes
Se você criticar um sábio, ele te agradecerá. Se você criticar um ignorante, ele te insultará.
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warne
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Mensagem por warne »

[quote:1e67e5680a="Zoil Junior"][quote:1e67e5680a="warne"][quote:1e67e5680a="Zoil Junior"][quote:1e67e5680a="warne"]Opa! Acompanhando!
Quero até aprender como calcular o CG de um Biplano!hehe
Abs
Warne[/quote:1e67e5680a]

Obrigado por estar acompanhando.
Quanto ao CG e bem isto que o colega explicou abaixo.
Forte abraço.[/quote:1e67e5680a]

Opa! Valeu Zoil!
Vou seguir a dica de vocês. Meu querido Fokkeer Dr1 lenhou, e por falta de depron, resolvi fazer uma reforma e deixa-lo o mais próximo de um Fokker D VII, com isso veio a dúvida do CG.
Abs
Warne[/quote:1e67e5680a]

Boa escolha já fiz um DVII e voava muito bem, já o Dr1 nunca me aventurei pois já ouvi muitos comentários negativos sobre o vôo dele.
Abraço.[/quote:1e67e5680a]

O Dr1 voa bem ( http://www.youtube.com/watch?v=MgR8mtjj2so ), mas como tem a "frente grande", como por exemplo o modelo do Laercio, sofre muito arrasto que gera a perda do pitch speed da hélice, fora o grave problema no CG, mas são problemas facilmente resolvido com um motor forte e hélice grande.
Lenhei meu Dr1 porque uso baterias de Lifes clones, quando a bateria deu sinal de que ia acabar, tive que manter o stick acelerado para sair de uma situação, dai a bateria zerou, causando o reset do rx...
Vídeo da lenha ( http://www.youtube.com/watch?v=f4WwYZv6kWw ).
Estou esperançoso que tenha um voo muito bom.
Pelo menos vou usar um motor menor, já que reduzir suas medidas da fuseca.
Abs
Warne
OBS: O meu é perfilado.
Comece fazendo o que é necessário, depois o que é possível, e de repente você estará fazendo o impossível. F.A.
https://www.youtube.com/channel/UCZdCMXN0Jtnr0W08CFVpjSQ
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LaercioLMB
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Mensagem por LaercioLMB »

Warne, o meu não tem nenhum problema com o pich speed da hélice devido ao nariz dele, pois usei uma hélice de acordo com as dimensões do nariz, não fiz como a maioria que faz um aeromodelo grande com uma hélice pequena demais para as dimensões do aeromodelo.
Para você ter uma idéia, o Hannibal tem 1200mm de envergadura e usa uma hélice de 12 polegadas, coisa que a maioria dos aeromodelos de 1200mm de envergadura, usa hélices de 8 ou 9 polegadas.
Sempre faço meus aeromodelos em harmonia, inclusive na hélice que é parte fundamental de um bom projeto.

Quanto ao CG, não é nada crítico e por usar um perfil clark Y, o CG dele não é a 33% do bordo de ataque e sim a 28%.
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Gilberto
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Mensagem por Gilberto »

Laercio, considero o seu Hannibal uma referência para o escalismo RC do e-voo, não tanto pelo modelo em si (que por sinal é bem bonito), mas pelas experiências que você teve e que pode compartilhar conosco.
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LaercioLMB
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Mensagem por LaercioLMB »

[quote:67e6880c93="Gilberto"]Laercio, considero o seu Hannibal uma referência para o escalismo RC do e-voo, não tanto pelo modelo em si (que por sinal é bem bonito), mas pelas experiências que você teve e que pode compartilhar conosco.[/quote:67e6880c93]

Lhe fico muito grato Gilberto e o prazer maior é poder compartilhar o que aprendi com todos.
Venho de um tempo onde cada um se virava por conta própria e que dicas e macetes eram difíceis de se conseguir a não ser quando já tínhamos boas amizades na pista.
Esse Hannibal era para ser somente um Stick para eu pegar dedo novamente depois de muito tempo sem voar para poder voar o P-51B sem preocupações, mas vendo a origem do Stick, em qual avião ele foi baseado e um detalhe aqui, outro ali acabou saindo o Hannibal ao invés do Stick.
Realmente não posso negar que sou adepto aos aeromodelos escala e não tenho nada contra um simples Stick, mas é sabido que um detalhe a mais sempre nos alegra e um bom exemplo disso é que a maioria dos iniciantes se deixa levar pela aparência de um escala.
O aeromodelo que está sendo feito neste tópico não precisa ser cheio de detalhes, bastando ser uma boa construção já é motivo de alegria, tanto para o construtor como para os demais que acompanham a construção e que pelo jeito, tem tudo para ser mais uma ótima construção e não precisa ter rebites aparecendo, bastando a harmonia das dimensões entre fuselagem, asas e grupo de cauda.
Fico triste em ver que alguns não se dedicam a qualidade de suas construções, se contentam com bandeijinhas emendadas.
Começar a construção é certo que terão uns ou outros problemas ou falhas, isso acontece com todos, mas estagnar nisso sem querer se dedicar a fazer algo melhor pensando somente em fazer um aeromodelo em duas horas e a aparência que se exploda, realmente é de lamentar o quão o nível de construções vem caindo.
Minhas construções não são perfeitas, pois em alguns momentos deixo algo como está seja por falta de paciência ou de tempo, mas procuro deixar com mais qualidade do que defeitos, o que faz com que os defeitos sejam quase imperceptíveis.
Se alguém desejar ver a construção passo a passo do Hannibal, entre em contato comigo que eu passo o link.
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LaercioLMB
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Mensagem por LaercioLMB »

[quote:8ab186b914="Zoil Junior"]
Boa escolha já fiz um DVII e voava muito bem, já o Dr1 nunca me aventurei pois já ouvi muitos comentários negativos sobre o vôo dele.
Abraço.[/quote:8ab186b914]

Zoil, o DR1 voa muito bem, mas o real problema dele é que a maioria, inclusive os fabricantes, fazem ele com o momento de cauda muito curto, é o que falo sobre fazer um aeromodelo exatamente a escala do original.
O DR1 tem respostas de comandos muito rápidas do profundor, mas isso é fácil de ser resolvido nos modelos comprados, bastando limitar o curso do profundor a 12° ou usar o dual rate do rádio.
Quem está acostumado a pilotar um Extra300, apanha um pouco quando pega um DR1.
Faça um com o momento de cauda mais longo, mas não muito para não ficar desproporcional que ficará muito melhor de ser controlado em decolagens e pousos, diminua um pouco a porcentagem de distância entre as asas, pois tenho visto distâncias muito grandes entre as asas e isso traz uma instabilidade maior nas rolagens, pois eleva muito o CG vertical do aeromodelo, pois não existe somente o CG horizontal como a maioria pensa, existe CG vertical e lateral em um aeromodelo, coisa muito importante em aeromodelos biplanos e triplanos, mas pouco importante o CG vertical em aeromodelos monoplanos.
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edgard_rossi
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Mensagem por edgard_rossi »

Interessante este tema, gostaria que o amigo Laercio falasse mais a respeito do cg vertical e lateral nos aeromodelos e principalmente nos biplanos.
Eu sempre me ative ao cg marcado na planta dos aeros que montei ou construi, que geralmente estão alí marcados, sem maiores informações. sempre aquele primeiro 1/3 da asa e acredito que a maioria das pessoas aqui também...
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Zoil Junior
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Mensagem por Zoil Junior »

Laércio lindo o seu modelo, confesso que já quis construir um .
Tenho uma planta dele para balsa.
Agora sabendo que voa bem, quem sabe um dia sai um by Zoil .
Fala a verdade esta época tinha modelos cheios de graça olha só que coisa linda.
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Zoil Junior
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Mensagem por Zoil Junior »

Warner, foi uma pena ter lenhado o seu DR1,mas com certeza você será feliz com o DVII.
Abraço.
Este eu construi em 2008, ele voou muito bem.
[img:500f274429]https://lh5.googleusercontent.com/-IVEkZfm2aaA/TpGYu6YUkmI/AAAAAAAAAII/QwAX1C_7gwA/s640/DSC09698.JPG[/img:500f274429]
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LaercioLMB
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Mensagem por LaercioLMB »

Falar sobre CG lateral e vertical, acho que isso seria desnecessário já que é uma coisa óbvia.
O CG lateral, não me lembro o termo correto a ser empregado, é o CG de uma ponta a outra das asas e que não se faz segurando na hélice e na cauda do aeromodelo, principalmente se o motor estiver com ângulos de inclinação, isso irá afetar na leitura do CG.
Se faz uma marca na parede de fogo do aeromodelo exatamente no centro da fuselagem e exatamente na linha de centro da fuselagem e nesse ponto de segura com algo pontuagudo de forma a fazer um eixo e na cauda se faz a mesma coisa antes de instalar o leme, mas depois de já ter entelado todo o aeromodelo e ele estar praticamente pronto, com toda a eletrônica embarcada e na cauda exatamente na linha de centro da fuselagem, se segura ele da mesma forma que seguramos ele na parede de fogo.
Podemos usar pregos para fazer isso, tipo aqueles 19X29, mas temos que lixar a ponta dele para que não fique com aqueles cantos e dessa forma podemos ver se o aeromodelo estás ou não equilibrado entre as asas, pois esse equilíbrio também é muito importante para que não se precise compensar comandos de aileron no caso dele ter tendências de girar para um lado ou outro.
Esse modo de verificar o CG é ótimo para aeromodelos asa média e asa baixa, já os asa alta, biplanos e triplanos, a linha de centro da fuselagem poderá dificultar essa leitura, por o aeromodelo ter mais peso em cima, coisa que na maioria das vezes é compensado pelo peso da bateria no assoalho do aeromodelo, mas nem sempre, que é o caso dos biplanos e principalmente os triplanos que tem asas mais altas ainda.
Outra coisa que influi muito é a inclinação para baixo do motor, (downthrust) em biplanos e triplanos, pois como eles tem asas mais altas do que o normal em uma fuselagem, isso gera um arrasto maior acima da linha de centro da fuselagem e isso faz com que o aeromodelo cabre quando se acelera e no caso do DR1, ele cabra demais se o motor não tiver um downthrust de no mínimo 3° e piora mais ainda se o momento de cauda for curto, que é o que tem acontecido na maioria das vezes, principalmente nos modelos da Gillows que para modelos de estantes, são ótimos, mas para voar, são críticos.
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