Das Ugly Stik (outro) 50cc - Flying Circus

[LaercioLMB]

Não é que eles tenham uma cambagem negativa, é que o trem de pouso sem carga, fica parecendo estar negativo, mas com o avião pousado, ele fica normal. É o mesmo com o Fusca, quando levanta ele e retira a carga sobre as rodas traseiras, elas ficam da mesma forma que esses trens de pouso, mas ao colocar carga novamente, elas voltam ao normal.

[Paulinho]

É isso mesmo André! Eu chamo de "Pés pra dentro". kkkkkkkk Cansei de ver neguinho apanhando nas decolagens, com Piper, principalmente, porque ele não alinhava de forma alguma na decolagem, sempre escorregando para os lados. Ia lá e simplesmente torcia as rodas para dentro e resolvido o problema.

[LaercioLMB]

Bom, pelo visto, muitos não tem a menor noção do que é camber, caster, divergência e convergência das rodas.

Camber.
É justamente o caso aqui, onde as rodas ficam inclinadas para dentro do aeromodelo. O camber é o ângulo de inclinação da roda com relação ao eixo vertical do veículo, notado quando observamos o veículo de frente. Pode-se notar que, quando fora das especificações de camber de fábrica, os pneus terão desgastes irregulares na laterais dos pneus. Se o ângulo estiver “fechado”, ou seja, as rodas tiverem angulação positiva, a parte externa das rodas apresentará maior desgaste – e vice-versa.

Caster.
O caster traz o ângulo que existe entre o pino mestre da roda e o plano vertical quando observamos o carro visto de lado. Essa medida pode ser positiva (ou seja, a linha do eixo do pino mestre está à frente da roda), negativa (a linha é traçada atrás da roda) ou nula (a linha está no exato ponto de contato do pneu), que é como fica na maioria dos aeromodelos, já que o trem de pouso está a 90º do eixo da fuselagem. Nesse caso, o caster não afetará o aeromodelo, pois ele não tem sistema de direção.

Agora é que vem o que realmente estabiliza o aeromodelo quando ele corre na pista, que são a convergência e a divergência das rodas e que não tem nada a ver com as rodas estarem inclinadas para dentro como mostradas nas fotos.
Para entender a diferença entre esses dois ângulos, devemos imaginar o aeromodelo visto por cima. A convergência consiste no “fechamento” das rodas, isso é, o quanto os pneus estão apontando para dentro do aeromodelo. Por outro lado, divergência indica o quanto as rodas apontam para fora do aeromodelo.
No caso dos carros, um alinhamento convergente torna um carro mais confortável e seguro de se guiar. Isso pode ser notado durante uma curva: ao virarmos o volante, a roda do lado da curva fica inicialmente paralela com o carro, para que depois continue a movimentar o carro para dentro da curva. Isso faz com que mudanças de direção repentinas sejam feitas com mais segurança, ainda mesmo que haja um movimento brusco no volante e é isso que estabiliza o aeromodelo na pista para ele não jogar para os lados, não tem nada a ver com as rodas estarem inclinadas como mostradas nas fotos acima.
O alinhamento divergente torna o carro muito mais agressivo, sendo indicado para carros utilizados em corridas. Quando iniciamos uma curva com esse padrão de alinhamento, a roda do lado para o qual esta virando já se encontra apontada para dentro da curva, fazendo com que o carro responda mais rapidamente e o aeromodelo tenha tendências de jogar facilmente para os lados na decolagem.
Resumindo, para ajustarmos a convergência das rodas do aeromodelo, devemos olhar ele de cima (ou por baixo) e ver que a frente das rodas em relação ao aeromodelo, estão mais fechadas que a parte de trás delas.
Sobre o quanto devemos ajustar, isso vai de modelo para modelo.

[Felipe Uebelhart]

Concordo com o Laércio, as rodas do trem de pouso devem ser inclinadas para dentro, apontando para a frente do aeromodelo, como se fosse uma seta.

Agora, a questão do trem de pouso ter vindo com essa inclinação, para mim não quer dizer muita coisa, acho que isso deve ser ajustado em todo avião finalizado, e sabendo disso as fabricantes de kits não devem se importar muito em mandar o trem de pouso no ângulo final a ser usado (o difícil vai ser dobrar essa chapa ai em campo ). Uma dica, tenta já colocar um pouco da inclinação que o Laércio descreveu para evitar fazer essa correção na pista, pois deixar sem ela provavelmente terá que ajustar.

Comparar com aviões reais é um pouco complicado pois esses aviões tem amortecedores e calibragem nos pneus que interferem muito em todo o processo de alinhamento e estabilidade do avião.

Parabéns pela construção e pelo aeromodelo! Quem sabe um dia eu começo a construção de um gigante também.

[Andre Mauricio]

o difícil vai ser dobrar essa chapa ai em campo

É fibra, pra dobrar isso sem quebrar só se o cara for o O Grande Houdini

É o trem de pouso da própria Flying Circus. Se o Fabrício faz e vende assim há anos, eu quem não vou dar uma de espertão e alterar característica do projeto

[Felipe Uebelhart]

o difícil vai ser dobrar essa chapa ai em campo

É fibra, pra dobrar isso sem quebrar só se o cara for o O Grande Houdini

É o trem de pouso da própria Flying Circus. Se o Fabrício faz e vende assim há anos, eu quem não vou dar uma de espertão e alterar característica do projeto

AAAAHH então desencana, achei que era de alumínio. Com certeza vai dar certo, mas era apenas um comentário de como inclinar as rodas da forma correta para ganhar mais estabilidade na pista.

[LaercioLMB]

o difícil vai ser dobrar essa chapa ai em campo

É fibra, pra dobrar isso sem quebrar só se o cara for o O Grande Houdini

É o trem de pouso da própria Flying Circus. Se o Fabrício faz e vende assim há anos, eu quem não vou dar uma de espertão e alterar característica do projeto

AAAAHH então desencana, achei que era de alumínio. Com certeza vai dar certo, mas era apenas um comentário de como inclinar as rodas da forma correta para ganhar mais estabilidade na pista.

Eu também pensei que era de alumínio. Nesse caso, uma ideia para inclinar as rodas seria dobrar o eixo onde elas estão fixadas, dando uma leve inclinada dos eixos para a frente, fazendo assim que as rodas fiquem voltadas para dentro como se fossem uma flecha como você comparou, que acredito ser a melhor comparação para que todos entendam. Mínima coisa que se conseguir dobrar os eixos, já será muito bom.

[Caiego]

Esse trem-de-pouso desse jeito tem a tendência de ficar pulando no pouso e a probabilidade de quebrar o hélice é grande. A solução do Laércio para a correção é boa. Acredito que a decolagem vai ser muito rápida, muito motor e já num ângulo favorável de subida.

[Andre Mauricio]

Com o motor no lugar, fiz as demais furações. Foram 5 furos no nariz:

Link de acelerador
Sensor hall
Cachimbo da ignição
Mangueira de combustível
Mangueira de fluido de fumaça.




Na posição em que veio montado o carburador, o furo para o link do acelerador ficaria muito elevado, bem como a mesa de servos no interior. A solução é mais simples do que parece: desmontar o carburador, inverter a posição, e parafusar de volta. Pronto, está invertido o braço de acelerador e o servo pode ser montado mais pra baixo.


https://www.youtube.com/watch?v=3ksgWMprsqw&t=6s

[Andre Mauricio]

Não me aguentei de curiosidade de montei logo tudo, com asas, motor, hélice...




Não é um 35%, mas já ocupa um espaço bacana.